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Servidores do Banco do Brasil iniciam greve em alguns Estados

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Servidores do Banco do Brasil iniciam greve em alguns Estados

Servidores do Banco do Brasil (BB) iniciaram greve nesta segunda-feira (16), cuja duração é indefinida. Um estudo do Metrópoles indica que os funcionários do banco na Paraíba, Rio de Janeiro, Bahia e Ceará aderiram à paralisação.

Estes funcionários discordam da proposta de aumento salarial apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para os próximos dois anos (de agosto de 2024 a agosto de 2026).

Isto equivale a um aumento real (superior à inflação) de 0,90% nos salários, vale-alimentação e vale-refeição, participação nos lucros e resultados (PLR) e todas as outras remunerações.

Em 2025, os bancários terão um aumento real de 0,6% (reposição da inflação, calculada pelo INPC, acrescido de 0,6% de ganho real) em seus salários, vale-alimentação e vale-refeição, PLR e todos os demais benefícios.

Os funcionários em greve, prossegue o Metrópoles, reclamam dos índices de aumento, ao alegarem que a categoria terá seus vencimentos reduzidos por mais dois anos.

Fernanda Lopes, coordenadora da Comissão Executiva dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), defendeu que a negociação não se conclui. “Negociar não é fácil.”

“A negociação não termina neste ponto.” acrescentou a coordenadora. “Continuaremos unidos na batalha constante por melhores condições laborais, direitos e reconhecimento dos funcionários do Banco do Brasil”, declarou ela.

Pontos de acordo definidos

No acordo firmado, o BB se comprometeu a solucionar os problemas de saúde e previdência dos empregados provenientes dos bancos incorporados até 31 de julho de 2025.

Também ficou acordado o retorno dos vigilantes, já em setembro, em todas as lojas de varejo, independentemente de possuírem dinheiro ou não.

O BB também propõe aumentar o orçamento para viagens a trabalho, com uma revisão bienal dos montantes, observa o portal.

Outro aspecto é a diminuição de 2 horas na carga horária para funcionários, pais e responsáveis por pessoas com deficiência (PCD), que trabalham 8 horas por dia, e de 1 hora para aqueles que trabalham 6 horas por dia.

Ao ser contatado pela reportagem, o BB informou que participa da mesa única da Fenaban, com a presença de todos os bancos, onde são discutidas as questões gerais do setor bancário, incluindo o percentual de aumento.

O banco relatou que mantém, ainda, um encontro específico com as entidades sindicais no qual são discutidas as questões relacionadas ao funcionalismo do BB.

“Foram realizadas várias rodadas de negociação para a data base de 2024, que duraram mais de dois meses.”

Fonte: Oficial