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Conflito no Oriente Médio provoca alta no preço do petróleo

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Conflito no Oriente Médio provoca alta no preço do petróleo

O preço do petróleo subiu significativamente no mercado internacional, nesta terça-feira, 1º, em virtude das tensões no Oriente Médio. Às 14h50, por exemplo, o barril de Brent, referência global, subia 3,33% e era negociado a US$ 70,44. O WTI, padrão nos EUA, avançava 3,49%, cotado a US$ 70,55.

O Irã começou um ataque contra Israel às 14h, no horário de Brasília, pouco depois de os EUA alertarem sobre a iminência de uma ofensiva. De acordo com a imprensa local, pelo menos cem mísseis foram lançados contra Israel, em resposta aos ataques contra o Hezbollah no sul do Líbano.

Com a confirmação do ataque, as cotações do petróleo chegaram a registrar um aumento de 5%, impulsionadas pelo temor de uma possível redução na oferta da commodity. Na Bolsa de Valores de São Paulo, a Petrobras e outras empresas do setor de petróleo se beneficiaram com a alta. A estatal brasileira teve um ganho de quase 4% no Ibovespa.

A extração de petróleo no Brasil é realizada em 10 estados, os principais são Rio de Janeiro e São Paulo | Foto: Divulgação/Petrobrás

Entenda o conflito que provocou uma alta no preço do petróleo

Nesta terça-feira, o conflito entre Irã e Israel atingiu novos patamares de tensão. O Irã lançou cerca de 180 a 200 mísseis em direção a Israel, com ataques em ondas sucessivas.

Os mísseis foram direcionados a diversas regiões, incluindo Tel-Aviv e Jerusalém. As defesas aéreas israelenses interceptaram a maior parte dos projéteis, mas alguns impactaram o centro e o sul do país, embora não tenham sido reportadas mortes de cidadãos israelenses. No entanto, um palestino morreu por causa dos destroços que caíram na Cisjordânia.

Este ataque foi uma retaliação direta à morte do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, e de outros militantes, atribuído a Israel na semana anterior. A ofensiva iraniana marca uma escalada significativa do conflito, que agora envolve múltiplas frentes, incluindo combates com o Hezbollah no Líbano ao norte e com o Hamas na Faixa de Gaza ao sul.

As tensões crescem com o risco de um conflito mais amplo na região, dado o envolvimento de várias facções e o aumento dos ataques entre os lados envolvidos.

Fonte: Oficial