Patrocinadora do Corinthians entra em lista de bets autorizadas

O Ministério da Fazenda atualizou, na noite da última terça-feira, 8, a lista de bets autorizadas a operar em território nacional até dezembro.

Hoje, 213 sites estão liberados para trabalhar em âmbito nacional, enquanto as listas estaduais contam com 23 sites.

Entre elas, a Esportes da Sorte e a VaideBet conseguiram autorização do Rio de Janeiro para atuar no mercado de apostas on-line. Ambas as empresas são investigadas por lavagem de dinheiro e ligações com o jogo do bicho.

A Esportes da Sorte é patrocinadora do Corinthians, com um contrato de R$ 309 milhões por ano. A empresa foi a principal fiadora da contratação do atacante holandês Memphis Depay, principal jogador do atual elenco corintiano.

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O time investirá cerca de R$ 70 milhões no contrato com Depay, válido até 31 de julho de 2026, dos quais R$ 57 milhões serão custeados pela empresa.

Além do Corinthians, a Esportes da Sorte patrocina Athletico Paraná, Grêmio, Bahia, Ceará (Série B), Náutico (Série C), Santa Cruz (sem divisão) e Palmeiras (time feminino).

Pela regra, apenas bets credenciadas pelo governo podem patrocinar clubes, e, agora, o empecilho foi superado. A VaideBet também já foi patrocinadora do Timão, mas rescindiu o contrato através de uma cláusula anticorrupção prevista no acordo.

Bets ilegais vão sair do ar, diz Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, estimou, em entrevista à rádio CBN, que serão banidos de 500 a 600 sites de apostas nos próximos dias. “A Anatel vai bloquear do espaço brasileiro o acesso a esses sites.”

Haddad ainda aconselhou as pessoas com dinheiro nesses sites que solicitem o saque dos valores, que podem “sumir” depois do banimento das plataformas. “Se você tem dinheiro em site de apostas, peça restituição já”, disse o ministro. “Peça para exigir o dinheiro que você tem depositado lá.”

As empresas que não entraram na lista ainda poderão pedir autorização ao Ministério da Fazenda para operar. Essas bets terão, no entanto, de esperar o prazo de até 150 dias para receber um retorno sobre a autorização definitiva, que se daria em 2025.