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Comerciantes da 25 de Março rebatem Trump: “Legalidade”

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Associação que representa lojistas da Rua 25 de março, na região central do São Paulo, a Univinco rebateu uma investigação comercial contra o Brasil anunciada por Donald Trump, presidente dos Estados Unidos. A medida, que foi iniciada pelo Escritório do Representante de Comércio dos Estados Unidos (USTR, na sigla original), nessa terça-feira (15/7), incluiu o polo comercial como um dos principais de falsificação de produtos.

Em nota, a entidade destacou que a 25 de Março reúne mais de 3 mil estabelecimentos formais, “que geram empregos, pagam impostos e oferecem produtos de qualidade”. Além disso, classificou o comércio como “forte, diversificado e comprometido com a legalidade”.

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“Embora existam pontos isolados em que há comércio irregular, como pirataria, em algumas galerias específicas, essas práticas são continuamente fiscalizadas e combatidas pelos órgãos públicos competentes. Esses casos não representam a imensa maioria dos lojistas da região, que atuam de forma legal e transparente”, defendeu o comunicado.

A associação também destacou que os produtos comercializados no local são importados principalmente da China, e não têm qualquer relação com os Estados Unidos.

Investigação de Trump cita a 25 de Março

  • A aplicação da Seção 301 contra o Brasil é um pedido de Trump.
  • Trata-se de um dispositivo da Lei Comercial dos EUA, criada em 1974, e usada para responder ao que o governo norte-americano classifica como “práticas injustificáveis, irracionais ou discriminatórias de governo estrangeiros”.
  • Além de citar como uma das motivações para a taxa de 50% a ação judicial enfrentada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por suposta trama golpista, o presidente norte-americano alegou déficit comercial inexistente para os EUA na balança entre os dois países.
  • O documento também menciona “distribuição, venda e uso generalizados de produtos falsificados, consoles de jogos modificados, dispositivos de streaming ilícito e outros dispositivos de burla”.
  • “A falha em abordar eficazmente a pirataria de conteúdo protegido por direitos autorais continua sendo uma barreira significativa para a adoção de canais legítimos de distribuição de conteúdo”, afirma o documento, ao se referir à rua 25 de Março.

 

Fonte: www.metropoles.com