O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), prestou solidariedade nesta sexta-feira (18/7) a Jair Bolsonaro (PL) após o ex-presidente ter sido alvo de mandados de busca e apreensão da Polícia Federal (PF). Entre as medidas contra Bolsonaro, estão o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de usar as redes sociais.
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Nunes, que foi apoiado pelo ex-presidente nas eleições municipais do ano passado, classificou a medida como uma “dose muito forte” e disse que Bolsonaro não tem nenhum crime de “roubo, furto e desvios”.
“Acho que todo remédio, quando a dose é muito forte, ele não cura, ele passa a fazer um mal. Fazendo essa analogia, a gente não pode ter exagero. Precisa ter tranquilidade e calma. Obviamente, não sei os dados do processo, não acompanho, não tenho essa informação. Mas queria deixar aqui minha solidariedade ao que está passando o presidente Jair Bolsonaro, que não tem nenhum crime de roubo, de furto, de desvios”, afirmou o prefeito durante agenda na zona sul da capital.
O emedebista disse, ainda, que Bolsonaro está “respondendo por um processo de um caso de depredação que ele sequer estava no Brasil”, em alusão aos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, quando apoiadores do ex-presidente depredaram os prédios dos Três Poderes em protesto contra o resultado das eleições.
Defesa ao ex-presidente
- Na última terça-feira (14/7), Nunes voltou a defender que Bolsonaro seja candidato em 2026, mesmo estando inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral. Segundo o prefeito, a população é quem “deve definir” a situação do ex-presidente.
- Ricardo Nunes disse, ainda, que uma eventual anistia a Bolsonaro e a discussão sobre o tarifaço anunciado pelo presidente americano Donald Trump sobre produtos brasileiros são “coisas diferentes”.
- Trump citou o processo da trama golpista, no qual o ex-presidente é réu no Supremo Tribunal Federal (STF), como uma das razões para a decisão de taxar os produtos brasileiros em 50%.
Fonte: www.metropoles.com