Samsung lança novos Galaxy Watch com idade biológica

A Samsung irá lançar novos modelos de Galaxy Watch incluirão um recurso de monitoramento do índice de Produtos Finais de Glicação Avançada (AGEs), indicador importante da saúde metabólica e da idade biológica. Este avanço marca um passo significativo na tecnologia de wearables.

A linha contará também com uma edição Ultra, projetada para competir com o Apple Watch Ultra 2, além do Galaxy Ring, um rastreador de saúde. A Samsung busca ampliar seu ecossistema de dispositivos para desafiar a Apple no mercado de eletrônicos. As informações são do jornal O Globo.

Jack Leathem, analista da Canalys, comentou que o “portfólio de ecossistemas da Samsung é fundamental para atrair quem muda de marca no segmento premium.” Ele destacou a importância dos recursos de saúde e fitness alimentados por IA para diferenciar a marca Samsung.

A Samsung foi pioneira na categoria de smartphones dobráveis em 2019 e continua a liderar esse mercado. As remessas de dobráveis chegaram a 17,5 milhões em 2023, com a Samsung detendo 63% do mercado, segundo a Canalys. A empresa deve atualizar seus modelos flip e dobráveis maiores no evento.

Samsung lidera o mercado de smartphones dobráveis

Hon Pak, chefe de saúde digital móvel da Samsung, explicou que os “leitores de AGEs existem em hardware maior e agora miniaturizamos isso e tornamos possível medir isso através do relógio pela primeira vez”. A tecnologia é vista como um passo importante para o monitoramento contínuo e não invasivo da glicose.

Os novos relógios também medem a frequência cardíaca com trinta por cento mais precisão durante exercícios intensivos, graças à adição de mais cores de LEDs. A Samsung revelou essas melhorias antes do evento de lançamento.

Melhorias na precisão da frequência cardíaca dos novos relógios

A chegada dos novos Galaxy Watches ocorre pouco antes da Apple lançar uma grande atualização em seu portfólio de Apple Watch, que celebrará o décimo aniversário do dispositivo.

A próxima versão da Apple deve trazer telas maiores e um novo chip, embora não esteja claro se os recursos para detectar pressão alta e apneia do sono estarão prontos a tempo.