Como apagão cibernético afeta funcionamento dos aeroportos de SP

São Paulo — Um apagão cibernético na madrugada desta sexta-feira (19/7) afetou o funcionamento de aeroportos no mundo inteiro. A pane atrasou voos que chegam e partem dos aeroportos de Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo, Congonhas, no centro da capital, e Viracopos, em Campinas.

A pane não afetou diretamente o funcionamento dos sistemas dos aeroportos, mas gerou um efeito cascata de atrasos e cancelamentos que, consequentemente, atinge os passageiros. Companhia aéreas americanas, como a American Airlines, United e Delta, suspenderam seus voos, enquanto as europeias Lufthansa, e Air France estão com trajetos atrasados.

Segundo a assessoria de imprensa do concessionária GRU Airport, que administra o Aeroporto Internacional de Guarulhos, as operações do terminal não foram afetadas, mas os passageiros são impactados por atrasos nas partidas e chegadas de voos tanto nacionais quanto internacionais.

O problema afetou o sistema de check-in virtual da Azul Linhas Aéreas, que está orientando seus clientes a se dirigirem ao balcão de atendimento com antecedência para fazer a impressão dos cartões de embarque. Já Latam e a Gol informaram que não foram impactadas com a pane.

Em Viracopos, o aeroporto internacional de Campinas, onde fica o centro de conexão da Azul, os embarques estão acontecendo com uma média de 40 minutos de atraso.

No Aeroporto de Congonhas, funcionários que trabalham no local relatam um aumento no fluxo de passageiros em razão dos atrasos registrados pela manhã.

A causa do apagão cibernético mundial ainda está sendo investigada, mas tudo indica que uma falha durante a atualização dos servidores da CrowdStrike comprometeu o funcionamento dos sistemas Windows. Além dos aeroportos, o problema afetou serviços de saúde e financeiros em todo o mundo.