São Paulo – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou, mais uma vez, a ausência do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) em nova agenda do governo federal em São Paulo, na manhã desta sexta-feira (19/7), e tranquilizou o ministro Fernando Haddad (Fazenda), alvo recente de críticas pela adoção de novas taxações.
“O governador Tarcísio também foi convidado para vir aqui e é convidado em todas as vezes que eu venho a São Paulo. Ele tem liberdade de ir ou não ir. Eu espero que um dia ele decida a começar a mostrar pro povo que a gente pode ser adversário, que a gente pode ter disputado eleições, mas quando terminam as eleições, nós temos que governar e temos que governar junto com todo mundo”, disse Lula, durante anúncio de investimentos em estradas em São José dos Campos, no interior paulista.
Na agenda, Lula disse fazer “questão” de agradecer a presença de alguns prefeitos – incluindo um do PL, Jucimar da Silva, de Redenção da Serra – e acrescentou se tratar de uma visita institucional.
“Independentemente de qual partido pertença o prefeito e de qual pertença o governador, eu os convido porque isso aqui é uma visita institucional e portanto cabem todos aqui”, disse o petista.
Lula tranquiliza Haddad
O presidente aproveitou o discurso para fazer um aceno ao seu ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que tem sido alvo de críticas e memes pejorativos nas redes, onde ganhou apelidos como “Taxad”, “Zé do Taxão”, “Taxa Humana”.
“Vivo um momento político muito especial e digo para o Haddad todos os dias: não se preocupe, as coisas vão dar certo”, afirmou Lula.
O petista também disse que tem governado o país com “leveza” e se defendeu de críticas por acordos com parlamentares de partidos de centro para aprovar medidas de seu interesse.
“Não é tudo o que o governo manda [para o Congresso] que precisa ser aprovado do jeito que o governo quer”, disse Lula. “É assim, conversando, dialogando, sem se importar com o que alguém tenha falado de você um tempo atrás. Mas é pensando no futuro que a gente conseguiu, em apenas um ano e meio, aprovar uma política tributária que estava há 40 anos [parada] no Congresso Nacional”, acrescentou.
Fonte: Oficial
