São Paulo – As obras no estádio do Pacaembu, na zona oeste de São Paulo, foram paralisadas nessa quinta-feira (18/7). A decisão foi tomada pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil de São Paulo (Sintracon-SP), que constatou irregularidades nos canteiros da reforma do complexo.
A categoria afirma que a Allegra Pacaembu, concessionária responsável pelas obras, não estaria oferecendo condições de saúde e segurança para os trabalhadores. Cerca de 750 operários atuam na reforma.
Além disso, algumas empreiteiras que atuam no local não estariam depositando o valor do Seconci, uma taxa referente ao atendimento médico dos funcionários.
A concessionária Allegra Pacaembu se reuniu nesta sexta-feira (19/7) com os líderes do Sintracon, mas ainda não houve acordo e a obra segue sem prazo para retornar.
Em nota, a concessionária Allegra Pacaembu, confirma que recebeu na última quinta-feira (18/7) a visita do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil de São Paulo para checagem de rotina dos procedimentos recomendados nas obras do complexo.
A empresa também afirma que os trabalhos serão retomados após checagem dos procedimentos com os representantes da entidade sindical.
Briga entre operários
No sábado passado (13/7), dois operários foram flagrados brigando nas obras do estádio do Pacaembu. Um dos homens acertou a cabeça do outro com um pedaço de madeira, como mostra um vídeo que circulou nas redes sociais na última quarta-feira (17/7).
Nas imagens, os funcionários estão na arquibancada da piscina do estádio, em meio a materiais de construção. Um deles, mais abaixo, pega o que parece ser uma viga de madeira e arremessa contra o outro, mais acima.
O operário não foi atingido em cheio, mas revidou o golpe. Ele pegou o objeto e o acertou com força no outro, que caiu no chão. Um terceiro funcionário tentava apartar a briga, enquanto os demais só observavam.
De acordo com a concessionária Allegra Pacaembu, dona do estádio, os operários são de uma empresa de mão de obra terceirizada que atua no complexo, a PWA.
“Imediatamente, o operário agredido foi atendido pela ambulância 24 horas que a Concessionária mantém para emergências e encaminhado com ferimentos leves para a Santa Casa de Misericórdia, em Santa Cecília. Lá, foi submetido a atendimento médico, teve alta no mesmo dia e retornou aos trabalhos na sede da PWA após três dias de licença médica. A pedido da Concessionária, ele não será reintegrado”, diz a Allegra, em nota.
“No momento do incidente, o agressor foi retirado do local de trabalho e posteriormente desligado da PWA”, completa a concessionária.
Fonte: Oficial