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Cerca de 20 mil clientes estão sem energia após queda de balão em SP

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São Paulo — Cerca de 20 mil clientes estão sem energia na zona leste de São Paulo, segundo a Enel. A rede de energia elétrica foi afetada pela queda de um enorme balão sobre a fiação elétrica nas ruas Petrobras e Alto Belo, em Aricanduva, na madrugada desta segunda-feira (22/7).

Parte da estrutura do balão caiu dentro do pátio da creche Ingrid Vitória. Outra parte ficou presa na fiação elétrica da rua.

Antes de cair, o balão ainda chegou a arremessar para o alto uma moto, que ficou presa nos fios da rede elétrica. Nas redes sociais, moradores registraram a cena (veja na galeria).

A Enel informou que o acidente impactou três linhas de alta tensão da companhia e alguns circuitos de média tensão. “A energia foi restabelecida rapidamente de forma remota para cerca de 95% dos clientes afetados incialmente — 40% de imediato e para 55% em até 17 minutos, após a ocorrência”, diz nota da empresa enviada ao Metrópoles.

Não há registro de pessoas feridas.

O Corpo de Bombeiros atendeu a ocorrência por volta das 3h30. Três viaturas foram encaminhadas ao local.

Um morador contou ao Bom Dia SP, da TV Globo, que ouviu um estouro na madrugada e logo saiu de casa para verificar a situação. Ao notar os restos do balão pendurados na fiação em frente à sua casa, por medo de incêndio, não teve mais coragem de voltar à residência e permaneceu na rua durante a madrugada.

Quem é flagrado soltando balão pode responder ao artigo 261 do Código Penal Brasileiro, que trata da exposição de perigo a embarcações ou aeronaves próprias ou de terceiros, bem como de qualquer ato que dificulte ou impeça a navegação marítima, fluvial ou aérea. Nesse caso, a pena de reclusão varia de dois a cinco anos.

Fabricar, vender, transportar e soltar balões também é crime previsto no artigo 42 da Lei nº 9.605/98, dos crimes contra a flora: “fabricar, vender, transportar ou soltar balões que possam provocar incêndios nas florestas e demais formas de vegetação, áreas urbanas ou qualquer tipo de assentamento humano”. A pena é de prisão de 1 a 3 anos, ou multa, ou ambas, cumulativamente. Vale ressaltar que crimes ambientais são inafiançáveis.

Fonte: Oficial