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Adolescente que planejava ataque nazista é apreendido no litoral de SP

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São Paulo– Um adolescente de 17 anos foi apreendido nessa quinta-feira (1º/8) suspeito de planejar um ataque a uma escola estadual no centro de Itanhaém, no litoral de São Paulo.

Agentes da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) encontraram no quarto do rapaz algumas facas, um capacete nazista, um altar de culto ao nazismo, dois livros “Minha Luta (Mein Kampf), de Adolf Hitler, bandeira dos Estados Confederados do Sul, grupo que apoiava a escravidão de negros nos EUA, e camisetas com apologia ao nazismo. Também havia uma arma, que pertence ao pai dele.

No local, a polícia também achou um plano de ataque detalhado a uma escola: “Quero colocar uma bomba em um carro e deixar ele dentro da escola. Assim que explodir, eu entro na escola e mato quem sobreviver. Meu objetivo é matar o máximo de pessoas”.

A motivação do ataque também estava registrada no papel. “Eu sofri nas mãos dessas pessoas que me excluíram. Então eles irão pagar por isso, o preço será bem caro”.

“Foda-se quem morrer. Quanto mais melhor”, encerrou o menor.

A Polícia Civil realizou um mandado de busca e apreensão na casa do jovem, onde foram encontrados objetos com referências ao nazismo, facas e duas pistolas. Por ser menor de idade, ele foi encaminhado a uma unidade da Fundação Casa.

A investigação começou depois que a embaixada dos Estados Unidos alertou autoridades brasileiras após observar comportamentos do jovem nas redes sociais. De acordo com a Polícia Civil, o adolescente costumava divulgar mensagens de teor racistas, supremacistas e antissemitas. Um órgão internacional alertou sobre a possibilidade de um ataque conjunto a uma escola em Itanhaém e uma no Maranhão.

Um homem de 47 anos, pai do adolescente, que também estava no imóvel foi preso. A Polícia Civil não divulgou detalhes da participação dele no planejamento do possível ataque.

Agravante por injúria racial 

De acordo com o G1, durante a abordagem da Polícia Civil, o adolescente se referiu a um dos policiais como “preto nojento”. Já na delegacia, o agente prestou depoimento e o caso de injúria racial foi inserido no boletim de ocorrência.

Fonte: Oficial