A Azul Linhas Aéreas registrou um prejuízo líquido de R$ 3,8 bilhões no segundo trimestre de 2024. Assim, reverteu um lucro de R$ 497,9 milhões, registrado no mesmo período de 2023. A receita líquida ficou em R$ 4,2 bilhões — uma queda de 2,3%, comparada ao ano anterior. A companhia divulgou o levantamento na semana passada.
A empresa atribuiu parte desse desempenho negativo às chuvas no Rio Grande do Sul, que reduziram sua operação. A tragédia impactou nos resultados em pelo menos R$ 200 milhões. O Estado representa 10% da capacidade da Azul.
A desvalorização do real e o aumento no preço dos combustíveis também pressionaram os resultados. O gasto com combustíveis foi de R$ 1,4 bilhão no trimestre.
“A rápida desvalorização do real brasileiro também impactou nossos resultados do 2T24”, informou a Azul. “A taxa de câmbio no final do período foi 11,7% mais fraca no trimestre, ao mesmo tempo em que os preços dos combustíveis subiram 2,4%.”
Ebitda da Azul
O Ebitda — lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização — foi de R$ 1,1 bilhão, 9% inferior ao registrado em 2023. A margem Ebitda caiu para 25,2%, 1,9 ponto porcentual menor que no ano anterior. No critério ajustado, o prejuízo foi de R$ 744,4 milhões.
Apesar dos desafios, a Azul está otimista sobre o futuro. “Agora, que entramos no período sazonalmente mais forte de primavera e verão no Brasil, com a chegada de mais aeronaves de nova geração em nossa frota, continuamos otimistas em relação ao futuro”, afirmou a empresa.
Fonte: Oficial