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Disputa por cadeira de vereador em SP tem 18 candidatos por vaga

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Ilustração mostra Raio-X dos candidatos

São Paulo — Com 1.003 pedidos de registro de candidatura recebidos pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP), número menor do que em anos anteriores, a eleição para a Câmara Municipal da capital paulista terá neste ano uma relação de 18 candidatos por vaga, em uma disputa em que os concorrentes são predominantemente homens brancos com ensino superior.

Com o término do prazo de inscrições para as eleições, a Justiça Eleitoral divulgou os dados sobre os concorrentes em todo o país. Na capital paulista, 29 partidos lançaram chapas com candidatos para preencher as 55 vagas no Legislativo paulistano, o maior Parlamento municipal do Brasil.

A cadeira de vereador em São Paulo dá direito ao candidato eleito muito mais do que o salário de parlamentar, que na cidade é de R$ 18,9 mil. Os eleitos para o próximo mandato, de quatro anos, podem contratar até 18 assessores para trabalharem em seus gabinetes e ainda contam com uma verba de R$ 33,1 mil mensais de despesa de escritório e carro fornecido pela Câmara.

Além disso, os vereadores têm acesso a emendas parlamentares, parcelas do orçamento de investimentos da cidade que a Prefeitura gasta a partir de indicação deles. O valor para este ano foi de R$ 5 milhões por cada vereador.

Neste ano, ao todo, a eleição para a Câmara tem 343 candidatas mulheres e 660 homens, que representam 66% do total. Dos 1.003 postulantes — este número pode ser alterado caso o TRE-SP indefira alguma candidatura —, 560 se declararam brancos, enquanto 254 se dizem pardos, 171 afirma que são negros, 14 orientais e apenas 4 são indígenas.

A maior parte dos candidatos e candidatas (46%) é casada, enquanto34% são solteiros, 19%, divorciados ou separados judicialmente, e 2% são viúvos.

A média de idade dos candidatos é de 50 anos. Cerca de 70% deles (702 concorrentes) declararam que têm o ensino superior (completo ou incompleto). Entre aqueles que não chegaram a entrar na faculdade, 248 disseram ter ao menos iniciado o ensino médio e dois candidatos se declararam apenas como aptos a ler e escrever, sem ao menos ter iniciado o ensino fundamental.

A principal profissão declarada pelos candidatos é a de empresário (126), seguida pelos advogados (93), administradores (41) e pelos 37 vereadores que tentarão se reeleger em outubro. Outros 28 concorrentes são jornalistas e 24 concorrentes são policiais militares.

Fonte: Oficial