São Paulo — O candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal participou no início da tarde desta quarta-feira (4/9) de um evento de campanha ao lado do presidente do seu partido, Leonardo Avalanche, acusado de relação com o Primeiro Comando da Capital (PCC). O influenciador afirmou que Avalanche não possui ligação com o crime organizado e é perseguido pela mídia.
“Quero honrar aqui a vida do Leonardo Avalanche. Se não fosse esse cara, eu não era candidato. Ele suportou investidas das máquinas estadual, municipal e federal para derrubar minha candidatura. Esse cara aqui, independente do que acontecer, eu vou honrar tudo o que você fez”, disse Marçal.
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A declaração do candidato marca mudança de posicionamento sobre o presidente do partido. Até então, Marçal dizia que havia tentado “se afastar” de Avalanche diante das suspeitas divulgadas pela imprensa. O candidato chegou a afirmar que pediu para ele deixar o comando do partido temporariamente e que a situação causava “constrangimento”.
Ao lado de Avalanche nesta quarta, Marçal disse que não há constrangimento.
Marçal criticou jornalistas pelo que chamou de “massacre” contra Avalanche. “É o presidente do meu partido, e eu não tenho um pingo de vergonha de ter ele. É constrangedor o massacre que vocês fazem. Eu não me importo, ele se importa”, afirmou.
Uma reportagem da Folha de S. Paulo revelou áudios nos quais o presidente nacional do PRTB diz a um correligionário que mantém vínculos com integrantes do PCC.
Avalanche negou envolvimento com o PCC: “O PRTB sempre esteve presente. Eu vim suportando aí essa questão do pessoal tentando me envolver com PCC, porque tem aquela máxima né, ‘falem mal oi falem bem, mas falem de mim’. Mas eu estarei na delegacia, vou registrar boletim de ocorrência contra todos os jornalistas que publicaram”.
Questionado sobre a matéria da Folha, Avalanche diz não ser ele a pessoa que se ouve na gravação. “Não sou eu. Eu desconheço aquele áudio”, afirmou.
Fonte: Oficial