São Paulo — Em sete dias, a cidade de São Paulo registrou 33 novos casos de mpox. Os dados, divulgados no boletim epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), por meio da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa), nesta terça-feira (10/9), referem-se ao período de 30 de agosto a 5 de setembro.
Na semana anterior, foram registrados 35 novos casos da doença, anteriormente conhecida como varíola dos macacos. Já o número de casos acumulados de janeiro até 5 de setembro na capital, segundo a Secretaria da Saúde, é 331.
De acordo com o boletim, o número de óbitos na cidade este ano se mantém em 0. O número de casos em investigação está em 127.
Mpox no estado de São Paulo
O relatório divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP) confirmou o registro de 533 casos de mpox de janeiro até essa segunda-feira (9/9). O número aumentou em 56 casos, em comparação com o boletim emitido no dia 2 de setembro.
A pasta afirmou que está atenta ao cenário atual e que todas as unidades de saúde estaduais possuem recomendações técnicas de monitoramento e acompanhamento da doença. A meta é que todas consigam, de forma preventiva, atender e auxiliar a população.
A secretaria reitera que o Hospital Emílio Ribas, na zona oeste da capital paulista, é referência para o atendimento dos casos graves da doença no estado.
Vacinação
Na liderança isolada de casos, a cidade de São Paulo promoveu vacinação contra mpox em março deste ano, destinada inicialmente a adultos com maior risco de desenvolver as formas mais graves da doença. No entanto, com o término dos estoques, a imunização foi encerrada.
Transmissão e sintomas de mpox
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo alerta para a transmissão de mpox que, entre seres humanos, ocorre, principalmente, por meio de contato íntimo com lesões na pele ou mucosas de pessoas infectadas. Os principais sintomas da doença são: febre, fraqueza, linfonodos inchados, dores musculares, dores nas costas, dor de cabeça, dor de garganta, congestão nasal ou tosse.
Para se prevenir contra a mpox, a pasta sugere evitar contato íntimo ou sexual com pessoas que tenham lesões na pele; evitar beijar, abraçar ou fazer sexo com alguém que tenha a doença; higienizar as mãos com água e sabão e usar álcool em gel; e não compartilhar roupas de cama, toalhas, talheres, copos, objetos pessoais ou brinquedos sexuais.
Fonte: Oficial
