São Paulo — A delegação brasileira encerrou os Jogos Paralímpicos no último domingo (8/9) em quinto lugar no quadro geral de medalhas. A posição é a melhor da história do Brasil e veio junto com recordes de medalhas. Das 89 idas ao pódio, 21 foram com paratletas nascidos no estado de São Paulo.
Ao todo, os competidores paulistas foram responsáveis por cinco ouros, quatro pratas e 12 bronzes.
Destaque para Júlio Cesar Agripino, que quebrou o recorde mundial e paralímpico ao concluir a prova dos 5.000 metros da classe T11 (deficiências visuais) em 14min48s85, e Elizabeth Gomes que conquistou a prata no arremesso de peso na classe F54 com a marca de 7m82cm, o que garantiu o recorde mundial e paralímpico na sua classe de costume (F53).
Na capital do estado, no Parque Fontes do Ipiranga, na zona sul, funciona o Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro. No endereço há instalações esportivas que servem para treinamentos, competições e intercâmbios de atletas e seleções em 20 modalidades paralímpicas, entre elas atletismo, natação e tênis de mesa, esportes que mais deram medalhas ao estado em Paris.
Desempenho histórico
Para a edição de 2024, o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) tinha como objetivo alcançar sua melhor campanha na história dos jogos e, no final da disputa, conseguiu.
O país terminou na quinta colocação do quadro de medalhas atrás apenas de China, com 228 medalhas, Grã-Bretanha, com 124, Estados Unidos, com 105 e Países Baixos, com 56 mas ficando à frente por ter 27 ouros.
Posição nos últimos jogos
- Pequim (2008) – 9º lugar com 47 medalhas – 16 ouros, 14 pratas e 17 bronzes
- Londres (2012) – 7º lugar com 43 medalhas – 21 ouros, 14 pratas e 8 bronzes
- Rio (2016) – 8º lugar com 72 medalhas – 14 ouros , 29 pratas e 29 bronzes
- Tóquio (2020) – 7º lugar com 72 medalhas – 22 ouros, 20 pratas e 30 bronzes.
Fonte: Oficial