Procurando uma mudança total de cenário? Bem-vindo a aldeia indígena Potiguara da Baia da Traição! Território sob administração Potiguara, a aldeia indígena já é um outro Brasil.
Passeio de Turismo sustentável que valoriza as populações locais, com vivências CULTURAIS diferenciadas, desde a chegada, rodando acima de conchas de marisco…
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1. Baia da Traição: a história
Localizada a 92 km de João Pessoa, a Baia da Traição recebeu esse nome porque quando os Portugueses chegaram, os Potiguaras atraíram eles até a praia com sinais de amizade, para depois os matar e come-lhes.
Aqueles que ficaram no barco assistiram a isso sem poder fazer nada, daí o nome Baia da Traição.O canibalismo no Brasil
Exo-canibalismo e endo-canibalismo
Todos os índios do litoral praticavam o exo-canibalismo, comendo quem não fazia parte do grupo. Na região do Cariri paraibano, eles até praticavam o endo-canibilismo, comendo os próprios membros que já morreriam.
Dicas de canibalismo
Dica de sobrevivência: os índios achavam que comendo alguém, eles se apropriavam as características dessa pessoa. Por isso, quando mais forte e corajoso era o inimigo, mais valia a pena comê-lo.
Daí a dica que eu sempre dou antes de nos aventurar. Em caso de encontro indesejado, seja o mais escandaloso/a possível, chora, se role no chão: eles vão ficar com tanta vergonha de você, que jamais vão te comer!
Dicas de culinária: existe representações de canibalismo bem sugestivas da época, mas esse assunto de preparação de carne humana fica meio complicado tratar aqui… só durante os passeios mesmo. Aventura!
2. A aldeia indígena Potiguara
2.1. História da aldeia indígena, e território Potiguara
A população Potiguara, antes da chegada dos portugueses, chegava a aproximadamente 90.000 pessoas.
Para resistir a colonização dos Portugueses durante séculos os 16 e 17, eles se aliaram aos franceses, e depois aos holandeses. Após a desfeita Holandesa em 1654, os Potiguaras foram dizimados.Potiguara significa comedor de camarão na língua Tupi Guarani. O território Potiguara era o litoral da Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Maranhão.
Os sobreviventes se mantiveram, desde essa época, no Litoral Norte da Paraíba entre os rios Camaratuba e Mamanguape.
A primeira demarcação da aldeia indígena Potiguara foi concluída entre a Barra de Mamanguape e a Baía da Traição.
No início do século vinte, o território potiguara foi desmatado pela Companhia de tecidos Rio Tinto, da família de Suecos Lundgren, nas margens do Rio Mamanguape [ver no final do artigo].
2.2. A administração Potiguara da aldeia indígena
Hoje tem 20.000 pessoas, distribuídas em 32 aldeias e nas cidades de Baía da Traição, Rio Tinto e Marcação, num território de 33.757 hectares.
São 14 km de praias, falésias, matas, manguezais, rios e lagos. Cada aldeia possui um Cacique para a gestão do território. O Pajé cuida da parte espiritual.
Os potiguaras desenvolvem agricultura de subsistência de culturas como o mandioca, inhame, milho, feijão, praticam a pesca artesanal, no mar e nos manguezais, e criam camarões.
2.3. Rituais e artesanato da aldeia indígena Potiguara
Rituais, pinturas, tatuagens e artesanato ainda fazem parte da cultura da aldeia indígena Potiguara.
O Toré é um ritual sagrado, dançado em três círculos sobrepostos com as crianças no meio, para comemorar uma colheita, uma conquista, ou homenagens em dias de luto.
3. O passeio Peixe-boi e Aldeia indígena
Além do que já foi mostrado, o passeio inclua também a história da criação da cidade Rio Tinto por engenheiros alemães:
Eles foram contratados pela família sueca Lundgren para alojar os empregados da empresa têxtil familiar. Ocorreu muito desmatamento no território das Aldeias indigenas Potiguaras, pois a madeira servia de combustível.
Visita do palacete dos Lundgren… quando a gente consiga achar quem tem a chave!
Por causa do Peixe boi marinho, o passeio de barco na Barra de Mamanguape só pode ser feito com maré baixa:
