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ações abrem em queda depois de prejuízo

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ações abrem em queda depois de prejuízo

As ações da Petrobras começaram o dia em queda na B3 nesta sexta-feira, 9, depois de a estatal reportar um prejuízo de R$ 2,6 bilhões no segundo trimestre. Às 10h54, os papéis preferenciais da empresa (PETR4) estavam cotados a R$ 35,78, uma baixa de 2,90% em relação ao fechamento do dia anterior.

Já as ações ordinárias (PETR3) eram negociadas a R$ 38,63, uma queda de 2,70% em comparação ao valor antes da divulgação dos resultados.

A Petrobras não registrava um prejuízo trimestral desde o terceiro trimestre de 2020. Naquele período, as contas da estatal tinha sofrido um forte impacto da pandemia de covid-19, por causa do impacto da na cotação internacional do petróleo e nas vendas de combustíveis.

No mesmo período de 2023, a estatal tinha registrado um lucro líquido de R$ 28,7 bilhões. Ao validar os resultados, o Conselho de Administração também aprovou a distribuição de R$ 13,6 bilhões em dividendos e juros sobre o capital próprio (JCP) aos acionistas.

Prejuízo foi registrado depois da troca de liderança na Petrobras

Impacto financeiro na Petrobras não era esperado pelo mercado | Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Este resultado é o primeiro sob a liderança de Magda Chambriard na maior estatal do país. Segundo a Petrobras, o prejuízo foi causado pela variação cambial no período e os efeitos da adesão à transação tributária.

O diretor do Financeiro e de Relacionamento com Investidores, Fernando Melgarejo, afirmou que os eventos não têm um “impacto relevante” no caixa da estatal.

“A Petrobras manteve uma forte geração de caixa no segundo trimestre de 2024, que permitiu realizar US$ 3 bilhões em investimentos, cumprir nossa política de remuneração aos acionistas e pagar dividendos”, afirmou Melgarejo. “O resultado líquido do trimestre deve ser analisado à luz de eventos que impactaram o resultado contábil, mas sem impacto relevante no caixa da empresa.”

O prejuízo não era esperado pelo mercado. O Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep) previa que a estatal alcançaria um lucro líquido de R$ 5,1 bilhões no período.

Fonte: Oficial