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Adrian Brody e Tilda Swinton falam sobre ‘The Brutalist’ e reflexões sobre a mortalidade

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Adrian Brody e Tilda Swinton falam sobre ‘The Brutalist’ e reflexões sobre a mortalidade

Adrien Brody e Tilda Swinton estão de volta ao cinema, explorando temas profundos sobre vida e morte em seus novos filmes. Em “The Brutalist”, dirigido por Brady Corbet, Brody interpreta László Tóth, um arquiteto húngaro que imigra para os EUA após o Holocausto, em busca de deixar um legado duradouro através de sua obra.

Por outro lado, Swinton brilha em “The Room Next Door”, o primeiro longa-metragem em inglês de Pedro Almodóvar, onde sua personagem, Martha Hunt, uma ex-correspondente de guerra com uma doença terminal, reflete sobre a mortalidade e as escolhas que faz em seus últimos momentos de vida.

Este não é o primeiro trabalho em conjunto dos dois atores, que já dividiram a tela em produções de Wes Anderson. Durante uma conversa recente, Swinton brincou que Brody é seu “filho diminuto” em “O Grande Hotel Budapeste”, ressaltando a conexão especial entre eles.

Swinton elogiou a realização de “The Brutalist”, destacando que o filme foi feito com um orçamento surpreendente de menos de 10 milhões de dólares. Para ela, a obra é um grande feito cinematográfico, e Brody traz uma performance que capta a essência do sofrimento humano.

Brody, por sua vez, compartilhou que sua conexão com a dor dos outros é algo pessoal, refletindo sobre a difícil jornada de sua mãe, uma imigrante que fugiu da Hungria em 1956. Essa vivência íntima influenciou sua atuação e compreensão dos traumas que permeiam a narrativa do filme.

Swinton também comentou sobre a sua experiência ao interpretar Martha, destacando a importância de vivenciar a própria mortalidade através da arte. Para ela, a oportunidade de interpretar uma personagem que enfrenta a morte de forma consciente foi transformadora e profundamente enriquecedora.

Ambos os atores concordaram que o tempo e a experiência trazem reflexões sobre a vida e a morte, sublinhando a importância de como lidamos com essas questões em nossa jornada pessoal e artística. Essa troca de ideias entre eles revela como o cinema pode servir como um meio poderoso para explorar temas universais e íntimos.