Nem mesmo o frio impediu a emocionante revoada de pipas que tomou conta do Estádio Municipal Arnaldo José Celeste, na Ponte Grande, na manhã desta sexta-feira (4), ação do projeto Brincando com Pipas com a participação dos alunos do ensino fundamental das escolas da Prefeitura de Guarulhos (EPGs) Paulo Autran, Cora Coralina, Dorcelina de Oliveira Folador, Prof. José Carlos da Silva e Amadeu Pereira Lima.
Promovido pela EDP e a Evoluir, por meio de recursos da Lei de Fomento à Cultura, o projeto realizado em parceria com a Secretaria de Educação viabilizou campanhas de conscientização nas escolas participantes, com atividades lúdicas e brincadeiras que ressaltaram o brincar com segurança e a correta utilização das pipas.
O projeto promoveu a diversão entre as crianças e contribuiu para o desenvolvimento integral dos educandos ao propor transformações positivas em hábitos e comportamentos que impactam o bairro onde os estudantes moram. Para garantir ainda mais o envolvimento dos alunos com o evento da revoada, a trupe Rué La Companhia apresentou um esquete divertida e, em meio a uma brincadeira e outra, deram dicas valiosas de como brincar com segurança.
Esse já é o segundo ano de participação da professora Vilma Ricardo Dias no projeto. “O que começou com a discussão sobre o brincar com segurança e a construção de pipas já evoluiu para questões sobre o território. As crianças percebem a falta de áreas de lazer no bairro, avaliam as condições das calçadas e da rede elétrica, discutem possíveis melhorias na escola, ou seja, novas aprendizagens surgiram a cada edição e etapa do projeto”, pontuou a educadora da EPG Dorcelina.
A iniciativa também sensibilizou para a prática do cuidado consigo e com o outro, a busca por soluções para garantir a segurança ao brincar e reduzir os riscos de acidentes com a rede elétrica local. As alunas Sheila, de 11 anos, e Nicolly, 10, do 5º ano da EPG Amadeu Pereira, deram um show de interação enquanto empinavam suas pipas no Estádio Arnaldo José Celeste.
“Nós nos divertimos muito, esse projeto é legal porque, além de aprender a fazer as pipas, a gente também aprendeu que não pode empinar perto dos fios, porque podemos tomar choque, e nem usar o cerol, porque isso causa acidentes graves”, explicou Nicolly, demonstrando que valores como ética, cidadania e responsabilidade também são motivos para a diversão.
Durante a execução do projeto nas escolas, o Brincando com Pipas também incluiu encontros formativos com professores, implementação de ações de conscientização e prevenção e a distribuição de cinco mil exemplares do livro Sofi, a Pipa Bailarina.
Fotos: Gezer Amorim/PMG