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Artista vidrado em drone registra imagens aéreas incríveis de SP. Veja

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São Paulo— Sergio de Souza é um obcecado por drones e fotografia, hobby que atribui ao seu pai. Paulistano do Grajaú, zona sul de São Paulo, o arte-finalista trabalha em uma empresa de suplementos alimentares mas, na infância, brincava com câmeras analógicas. Na adolescência, comprou um modelo cybershot. Depois, novos equipamentos e lentes. Em 2018, um amigo pagou uma dívida que devia para Sergio com um drone que estava parado. “Virou febre. Fui de um fusca para uma Ferrari”. 

O Metrópoles selecionou, junto com Sergio, dez fotos aéreas de São Paulo pelas lentes do publicitário. A primeira delas é a preferida e também a mais copiada. 

Vai vendo…

De longe, parece um trono de ferro, mas é a Avenida Paulista. Dica: experimente pinçar a imagem. “É uma foto que tentam copiar, mas não conseguem. Já tentei copiar também e não consegui. Cada lugar é um lugar. Cada luz é uma luz”, explica. A foto é a mais procurada por quem deseja comprar a imagem em alta resolução para colocar numa moldura. “Não vendo pra todo mundo”, avisa. “Mas a gente conversa.”

Já a segunda foto parece a mansão do Batman, mas é a igreja da Sé, à noite. “A maioria mostra a frente, a porta da igreja, gosto de fazer o que ninguém faz, mostrar o fundo da igreja”, conta rindo. 

E se a Faria Lima fosse um planeta? “O drone faz uma foto 360 graus automática e tira 25 fotos. Juntando todas, o resultado é uma foto ‘olho de peixe’”, explica. 

Um dia, tomando um refrigerante na Galeria do Rock, debaixo de um sol à pino, Sergio pegou o drone e eis o resultado: a foto do Sesc 24 de maio está rodando o mundo. “O Sesc gostou e pediu autorização para usar no livro sobre seu projeto arquitetônico. São 4 sequências”. 

As demais selecionadas estão descritas na galeria. No Instagram, Sergio tem feito sucesso. “Às vezes, usam as fotos e nem me marcam”, diz. “Já vi várias por aí”, ri.

Coleção de drones

Atualmente, Sergio tem uma dezena de drones. “O primeiro já está fora de linha”. Os lançamentos de drones seguem a mesma lógica de lançamentos de smartphones: 1x por ano a tecnologia avança. Na coleção, o artista tem drones que vão de R$ 1.800 a R$ 25 mil.

Por fim, fica o questionamento: tratar um hobby como trabalho faz alguma diferença no resultado? “Fica mais leve. Não tenho obrigação”, pontua. Nem tudo em São Paulo é sobre “um corre a mais”. 

Fonte: Oficial