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Autoridades condenam ataques a torcedores israelenses após jogo entre Ajax e Maccabi Tel Aviv em Amsterdã

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Autoridades condenam ataques a torcedores israelenses após jogo entre Ajax e Maccabi Tel Aviv em Amsterdã

Presidente israelense Isaac Herzog referiu-se ao episódio como um ‘pogrom antissemita’, enquanto Emmanuel Macron classificou os incidentes como uma lembrança dos ‘momentos mais indignos da história’

JEROEN JUMELET/EFE/EPAManifestantes correm com bandeiras palestinas antes da partida da Liga Europa entre Ajax e Maccabi Tel Aviv

Torcedores israelenses do clube Maccabi Tel Aviv enfrentaram agressões violentas em Amsterdã após a partida da Liga Europa contra o Ajax, que terminou em uma vitória do time holandês por 5 a 0. Os confrontos ocorreram na noite de quinta-feira (7), no centro da cidade, quando gangues em motocicletas atacaram torcedores israelenses, deixando cinco deles hospitalizados. A prefeita de Amsterdã, Femke Halsema, classificou o episódio como uma “explosão de antissemitismo” e afirmou sentir “vergonha” pela violência em sua cidade. Para conter a situação, Halsema anunciou medidas de segurança mais rígidas, como o aumento do efetivo policial e a proibição temporária de manifestações.

O incidente resultou na prisão de 62 pessoas, mas o chefe da polícia de Amsterdã, Peter Holla, destacou que as táticas de ataque e fuga dos agressores dificultaram a prevenção dos confrontos, mesmo com a mobilização de 800 agentes. A violência teria começado na quarta-feira, com atos como a destruição de um táxi por torcedores do Maccabi e a queima de uma bandeira palestina na Praça Dam, localizada no centro de Amsterdã.

Líderes de Israel reagiram com firmeza aos ataques. O presidente israelense, Isaac Herzog, afirmou que as imagens dos confrontos lembravam o ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023, referindo-se ao episódio em Amsterdã como um “pogrom antissemita”. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, também condenou o ocorrido, descrevendo-o como um “ataque antissemita premeditado”. Em resposta, o exército israelense emitiu uma proibição de viagens de seu pessoal aos Países Baixos, e o chanceler Gideon Saar anunciou uma “visita diplomática urgente” a Amsterdã para buscar garantias de segurança para cidadãos israelenses.

Do lado holandês, o primeiro-ministro Dick Schoof denunciou os ataques antissemitas como “inaceitáveis” e declarou estar “profundamente envergonhado” pelo episódio, garantindo que o governo holandês trabalharia para que os responsáveis fossem punidos. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, também condenou a violência, afirmando que “o antissemitismo não tem lugar na Europa”. O presidente francês, Emmanuel Macron, classificou os incidentes como uma lembrança dos “momentos mais indignos da história”, e a ONU manifestou preocupação com a escalada de violência.

Nas redes sociais, vídeos não verificados sugerem que alguns torcedores do Maccabi teriam gritado frases contra árabes, aumentando a tensão. Após o incidente, cerca de 100 torcedores israelenses se reuniram na Praça Dam, em Amsterdã, sob forte vigilância policial, antes de seguirem para o estádio Johan Cruyff, onde uma manifestação pró-Palestina, prevista para ocorrer nas proximidades, foi deslocada para uma área mais afastada por questões de segurança. Esses episódios de violência ocorrem em um contexto de conflito contínuo envolvendo Israel, que enfrenta o Hamas na Faixa de Gaza e o Hezbollah no Líbano. Um avião que transportava torcedores israelenses de Amsterdã aterrissou nesta sexta-feira (8) no Aeroporto Ben Gurion, em Tel Aviv, a

*Com informações da AFP

Publicado por Felipe Dantas

*Reportagem produzida com auxílio de IA

Fonte: Oficial