CEO da loja on-line de instrumentos musicais dos EUA Musicians Club, Baldvin Oddson causou polêmica ao demitir 90% do seu quadro de funcionários. A decisão, comunicada por mensagem no aplicativo de trabalho Slack, ocorreu depois de a maioria de sua equipe faltar a uma reunião matinal obrigatória.
O desligamento incluiu 99 dos 110 funcionários e freelancers. Apenas 11 pessoas participaram da reunião, as mesmas que tiveram permissão para continuar na empresa.
Muitos dos dispensados eram trabalhadores remotos, de meio período e não remunerados. Em sua maioria, eles são estudantes de música clássica, que buscam experiência profissional.
“Entrei para um estágio e, uma hora depois, toda a equipe foi demitida”, escreveu um ex-funcionário no fórum mildlyinfuriating, do Reddit.
Depois de ‘cancelamento’, CEO de empresa dos EUA defende posição
Oddson justificou a decisão sob a alegação de que a ausência na reunião violou as obrigações contratuais dos funcionários. Ele instruiu os dispensados a se desconectarem das contas corporativas e devolverem todos os itens pertencentes à empresa.
“Para aqueles que não compareceram à reunião esta manhã, considerem este seu aviso oficial: todos vocês estão demitidos”, escreveu Oddson. “Vocês não fizeram o que concordaram, não cumpriram sua parte do contrato e não compareceram às reuniões que deveriam comparecer para trabalhar.”
Fundador da Musicians Club, de 2022, Oddson também leciona trompete na Juilliard School, nos EUA. Ele defendeu sua medida no LinkedIn, onde afirmou que a empresa ficou mais forte depois das demissões. Segundo ele, mesmo diante das críticas e tentativas de cancelamento, o tráfego e as vendas da empresa aumentaram.
“Eu dei a vocês uma oportunidade de melhorar suas vidas, trabalhar duro e crescer, mas vocês me mostraram que não levam isso a sério”, continuou. “Das 110 pessoas, apenas 11 estavam presentes esta manhã. Essas 11 podem ficar. O resto de vocês está demitido. Saiam da minha empresa agora mesmo!”
Fonte: Oficial
