São Paulo – Uma cobra falsa-coral foi encontrada no último sábado (13/7) atrás de uma máquina de lavar de uma casa, no Jardim Bahia, na cidade de Várzea Paulista, no interior de São Paulo.
A serpente foi resgatada pela Defesa Civil com apoio dos bombeiros. Biólogos foram consultados e confirmaram a espécie do animal.
A cobra foi solta em uma área de preservação.
Diferença entre falsa-coral e coral-verdadeira
A Erythrolamprus aesculapii, conhecida como falsa-coral, é uma das 52 espécies de serpentes não peçonhentas que apresentam o padrão coralino ou então a cor vermelha em sua coloração.
Muito comum em várias regiões do território brasileiro, os indivíduos apresentam atividade diurna e terrícola. Quando adultos, alimentam-se de outras cobras e, quando jovens, predam pequenos lagartos.
Como forma de defesa, a falsa-coral pode achatar o corpo e enrodilhar a cauda (comportamento também realizado por corais-verdadeiras).
A serpente é não peçonhenta e, portanto, não está envolvida com acidentes graves. Porém, ela ainda oferece risco ao humano. Portanto, em caso de ataques, é necessário recorrer a postos de atendimento para ser medicado com uma dose do soro específico.
Já as cobras-corais verdadeiras apresentam coloração em tons de vermelho, laranja, amarelo e branco contrastantes com anéis ou manchas que variam do negro ao castanho-escuro. A espécie possui cabeça oval, recoberta por escamas grandes, olhos pequenos e pretos, corpo cilíndrico com escamas dorsais lisas, cauda curta e roliça.
A cobra-coral verdadeira é peçonhenta e provoca sérios riscos quando ataca humanos. Com atividade neurotóxica, o efeito do veneno bloqueia o sistema neuromuscular e causa insuficiência respiratória, além de deixar a visão turva, dificultar a deglutição e provocar vômitos.
Para o tratamento, é indicado dirigir-se rapidamente a postos de atendimento, já que o estado de saúde deve ser considerado grave.
Fonte: Oficial