São Paulo — O estado de São Paulo tem 15 cidades entre as 50 com maior taxa de roubo e furto de celular por 100 mil habitantes no Brasil, segundo levantamento apresentado no Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), referente a 2023. Os dados mostram que a capital paulista puxa a lista, com 1.781,6 aparelhos levados a cada 100 mil moradores.
O levantamento leva em consideração somente municípios com população igual ou superior a 100 mil habitantes.
Posição – Cidades – Taxa*
- São Paulo (SP) – 1.781,6
- Itapecerica da Serra (SP) – 1.231,4
- Diadema (SP) – 1.208,4
- Poá (SP) – 1.102,5
- Guarujá (SP) – 1.094,1
- Ferraz de Vasconcelos (SP) – 1.046,9
- Santo André (SP) – 1.005,2
- Itaquaquecetuba (SP) – 931,3
- Itanhaém (SP) – 927,3
- São Vicente (SP) – 879,9
- Osasco (SP) – 869,7
- Praia Grande (SP) – 849,9
- São Bernardo do Campo (SP) – 833,9
- Taboão da Serra (SP) – 811,6
- Suzano (SP) – 756,3
*número de aparelhos levados por 100 mil habitantes
Em relação apenas aos furtos, 71,4% dos casos aconteceram nas ruas das cidades paulistas analisadas. Como comparação, em Mato Grosso, apenas 15,7% desses crimes ocorreram em vias públicas. Gangues da bicicleta e criminosos em moto aproveitam o momento de distração para tomar o aparelho já desbloqueado e, com isso, ter acesso a aplicativos bancários, por exemplo.
“São a porta de entrada para uma série de outros crimes. É a forma mais fácil, menos protegida, para converter em dinheiro. Antigamente, assaltavam caixas eletrônicos, mas hoje levam o celular”, diz o diretor presidente do FBSP.
Embora os números ainda sejam elevados, os registros oficiais da Secretaria da Segurança Pública (SSP) apontam queda de 12,2% nos roubos e furtos de celulares entre 2022 e o ano passado, no estado de São Paulo.
Fonte: Oficial