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Conheça Tank, cão farejador aposentado que foi adotado por PM

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Cães farejadores da PM atuam no combate à criminalidade e ao tráfico de drogas. Aposentado aos 6 anos, Tank foi adotado por cabo - Metrópoles

São Paulo — Com 6 anos de serviços prestados à Polícia Militar (PM) de São Paulo, o cão farejador Tank foi aposentado. Mas o cabo Marcos Silva, que compartilha a jornada na corporação com o cachorro desde 2019, não deixou passar a oportunidade de adotá-lo. 

O cão nasceu em maio de 2018. Apenas 45 dias depois, ele foi acolhido pelo policial, que atua na PM há 13 anos. “No momento em que o vi, percebi que era o ideal. Um cão livre de traumas, curioso e ativo”, disse sobre o animal, que passou a integrar o 5º Batalhão de Polícia de Choque (BPChq).

Veja:

Conheça Tank, cão farejador aposentado que foi adotado por cabo

Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), a dupla participou de diversas operações no batalhão. Em 2 ocasiões, o cão farejador foi considerado destaque na ajuda na localização de “casas bombas” usadas por traficantes para guardar entorpecentes. 

Os cães farejadores da PM atuam nas ocorrências até completarem entre seis a oito anos de idade. Após este período, os animais têm a oportunidade de serem adotados pelos tutores. Marcos Silva relatou que o pet “se tornou um membro indispensável, um parceiro do dia a dia.”

O uso de cães farejadores para atuar no combate à criminalidade e ao tráfico de drogas começou em 1909, quando 12 cachorros alemães chegaram ao Porto de Santos. O Canil do 5º BPChq foi construído em 2019 no Tremembé, na zona norte. Ele conta com 40 cães e 27 canis setoriais espalhados pelo estado, totalizando 269 cachorros policiais, segundo a SSP. Mais de 318 toneladas de drogas foram apreendidas pelos cães nas 281 varreduras realizadas no estado até julho deste ano. 

De acordo com a SSP, quando os cachorros se aposentam, eles tendem a ficar com os adestradores, por causa do forte vínculo. Quem passou mais tempo com o cão costuma ter prioridade para a adoção. 

Quando o adestrador não quer adotar o pet, ele é oferecido primeiro a outros policiais do canil, depois à polícia em geral e, por último, à população. Os cachorros não adotados permanecem no canil esperando por novos donos.

Fonte: Oficial