As nozes-pecã têm origem em regiões da América do Norte e em vales fluviais do México, onde o fruto já era valorizado por populações pré-coloniais devido ao sabor, à facilidade de quebra da casca e ao acesso próximo a cursos d’água. O termo “noz-pecã” deriva da palavra algonquina “Pakan”, usada para indicar uma fruta que exige impacto para ser aberta.
Com o tempo, o consumo se espalhou pelos Estados Unidos, Europa, Ásia e países latino-americanos. Em solo sul-americano, a introdução ocorreu no século XIX, e árvores antigas ainda podem ser encontradas em áreas rurais.

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Principais propriedades nutricionais
As nozes-pecã apresentam alto teor de gordura e baixa quantidade de carboidratos. A composição inclui ácido oleico, polifenóis, fitoesteróis, tocoferóis (vitamina E), flavonoides e vitaminas B1, B3 e B9. O índice glicêmico é próximo de zero, característica que favorece dietas com restrição de carboidratos. O fruto também proporciona sensação de saciedade, razão pela qual costuma integrar planos alimentares focados em controle de peso.
1. Saúde cardiovascular
As gorduras monoinsaturadas presentes no alimento contribuem para reduzir o colesterol LDL e favorecer o colesterol HDL. Assim como em outras oleaginosas, o perfil de ácidos graxos auxilia na proteção do sistema cardiovascular.
2. Fortalecimento da defesa do organismo
O conjunto de vitamina A, vitamina E e zinco favorece o bom funcionamento do sistema imunológico. A presença de ácido fólico auxilia na proteção do DNA contra danos celulares.
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3. Ação anti-inflamatória e antioxidante
Dietas que incluem nozes-pecã demonstram redução em marcadores inflamatórios, como proteína C-reativa de alta sensibilidade e citocinas pró-inflamatórias. A combinação de fitoesteróis, ácidos graxos monoinsaturados, polifenóis e tocoferóis favorece a modulação de processos inflamatórios. Em classificações internacionais, o fruto aparece entre os alimentos com maior potencial antioxidante.
4. Aumento de energia
O conjunto de vitaminas do complexo B e vitamina E contribui para a produção de energia e para o bom funcionamento do sistema nervoso.
A quantidade ideal fica entre 25 e 30 gramas por dia, aproximadamente um quarto de xícara. Essa medida é suficiente para aproveitar os benefícios sem excesso calórico.



































