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Criança fica ferida após ônibus ser atacado com bolinha de gude em SP

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Uma criança ficou ferida por estilhaços após o ônibus em que estava ser atacado e atingido por uma bolinha de gude, no Morumbi, zona oeste de São Paulo, na tarde desta terça-feira (15/7).

O ataque ocorreu na Avenida Jorge João Saad, por volta de 13h10. A vítima, que não teve a identidade divulgada, foi socorrida no Hospital Luz Butantã, segundo a Polícia Militar (PM). Não há atualizações sobre o estado de saúde da criança.

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A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que, até o momento, não houve registro da ocorrência. De acordo com a pasta, oito suspeitos de participação nos ataques contra ônibus do transporte coletivo já foram presos. “Na capital e grande SP, as investigações seguem sob responsabilidade do Deic, que realiza diligências e analisa dados para identificar e prender outros envolvidos”, disse.

Em nota, a SPTrans disse que 26 ônibus foram depredados na tarde desta terça-feira, totalizando 458 veículos do sistema municipal atacados desde o dia 12 de junho.

Ataques a ônibus

A SPTrans contabiliza ocorrências desde o dia 12 de junho. Após mais de um mês, a Polícia Civil ainda não conseguiu esclarecer a motivação dos ataques. “A Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana e Transporte (SMT) e a SPTrans reiteram o repúdio aos atos de vandalismo registrados no sistema de transporte e seguem fornecendo todas as informações necessárias para auxiliar nas investigações”, afirmou.

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O prefeito Ricardo Nunes (MDB) criticou a Polícia Civil e reconheceu a demora em elucidar as causas e descobrir os autores das depredações. “Está demorando, eu reconheço. Reconheço. Até faço aqui uma crítica à Polícia Civil. Quando a gente tem que elogiar, tem que elogiar, mas também quando tem que criticar, tem que criticar. Está demorando, mas a certeza que a gente tem é que a Polícia Civil vai chegar numa conclusão de identificar quem são essas pessoas e [chegar] à punição”, afirmou o prefeito à Globonews, ratificando que a crítica é sobre a lentidão da investigação e não à instituição.

Prisões por ataques a ônibus

  • Em 4 de julho, um adolescente envolvido em um ataque em Cotia, na região metropolitana, foi apreendido e conduzido a delegacia. Ele foi posteriormente liberado aos responsáveis.
  • Em 5 de julho, dois homens foram presos em flagrante após danificarem coletivos em Pirituba e Santo Amaro, nas zonas norte e sul, respectivamente.
  • Um homem foi preso em 6 de julho acusado de ser responsável por atirar uma pedra em um ônibus e ferir uma passageira no último dia 27, na Avenida Washington Luís, no Campo Belo, zona sul de São Paulo.
  • Outro homem foi preso na última quinta-feira (10/7), em Guaianases, na zona leste da capital, após arremessar pedras e danificar um coletivo.
  • Não há informações sobre quem foi o quinto homem preso.

Relatório da polícia

Um relatório produzido pela Polícia Civil de São Paulo fez um panorama da atual onda de ataques a ônibus ocorridos na região metropolitana do estado. A análise considera o período do dia 21 de maio até 5 de julho – cerca de um mês e meio. A equipe do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) analisou os 191 boletins registrados pelas companhias de ônibus.

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Relatório mostra panorama de ataques a ônibus em SP

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Relatório mostra panorama de ataques a ônibus em SP

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Relatório mostra panorama de ataques a ônibus em SP

Reprodução/Polícia Civil

A zona sul da capital é a região de maior concentração de ataques (85), seguida da zona oeste (65), zona leste (19) e centro (16). A zona norte (6) teve o menor número de ataques.

Segundo o levantamento, as vias com pelo menos cinco ataques são: Avenida Engenheiro Armando de Arruda Pereira, Avenida Interlagos, Avenida Vereador João de Luca e Avenida Cupecê, na zona sul; Avenida Brigadeiro Faria Lima, Avenida Corifeu de Azevedo Marques e Rodovia Raposo Tavares, na zona oeste; Avenida Sapopemba e Avenida Senador Teotônio Vilela, na zona leste.

Quase 70% dos ataques aconteceram entre quintas-feiras e sábados (65 das ocorrências foram em uma quinta). As companhias lesadas foram: Vidazul Transportes, Sambaiba, Viação Campo Belo, Via Sudeste, Viação Gatusa, Viação Grajaú, Transpass e Mobibrasil — que lidera os ataques, com 40, aproximadamente 30%.

Fonte: www.metropoles.com