São Paulo — O candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Luiz Datena, afirmou nesta terça-feira (24/9) que não vê relação entre a cadeirada em Pablo Marçal (PRTB) e o soco dado pelo assessor do ex-coach no marqueteiro de Ricardo Nunes (MDB). O tucano voltou a cobrar que Marçal seja “parado” pela lei eleitoral.
Questionado durante agenda de campanha em São Mateus, na zona leste da capital paulista, Datena disse que não há comparação entre a cadeirada que deu em Marçal com o soco de Nahuel Medina, produtor de Marçal, em Duda Lima, marqueteiro de Nunes. “Não tem nada a ver uma coisa com outra. O cara agrediu covardemente alguém e foi preso por causa disso. Eu respondi a uma agressão. Fui agredido verbalmente, de uma forma desumana, que ninguém aguentaria suportar”, disse o apresentador.
Datena voltou a afirmar que a cadeirada não foi a melhor forma de reagir às provocações. “Jamais pretendo fazer de novo, mas não fui o elemento agressor. Eu reagi a uma agressão, diferente do cara que me parece que teve uma atitude covarde”, disse.
O candidato do PSDB também cobrou uma posição da Justiça em relação a Marçal. “Ou a lei eleitoral para esse cidadão, que é na realidade uma ameaça à democracia, ou não tem condição de fazer campanha, de fazer debate”, disse.
Segundo Datena, o candidato do PRTB usa estratégia para atacar adversários. “Ele diz que é agredido, mas ele agride de forma subliminar várias vezes. Durante várias respostas que não tinham nada a ver, ele coloca termos como cheirador de ar, sujeito agressivo, assédio, que não tem prova de absolutamente nada, de casos investigados e arquivados. Deturpa completamente o debate. Isso não é jogo democrático, isso é anarquia”, afirmou.
Datena também disse que Marçal “não é psicopata”. “Ele não é psicopata, ele não tem é caráter. Você nasce com caráter, não adquire”, afirmou.
Fonte: Oficial