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De currículo a patrimônio: conheça os 10 candidatos à Prefeitura de SP

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Imagem colorida com os dez candidatos à Prefeitura de São Paulo nas eleições de 2024 - Metrópoles

São Paulo — Dez candidatos disputam a Prefeitura de São Paulo na eleição deste ano, a mais acirrada em quase três décadas, que já começou polarizada e nacionalizada e com muitas trocas de acusações entre os postulantes.

Nesta sexta-feira (30/8), uma nova fase da campanha começa com o início da propaganda eleitoral no rádio e na TV, onde apenas quatro dos candidatos terão tempo para expor suas biografias e apresentar propostas para os quase 12 milhões de moradores da cidade, além, é claro, de atacar os adversários. Os demais não terão espaço porque seus partidos não atingiram a representatividade mínima no Congresso exigida por lei.

O primeiro turno será no dia 6 de outubro e as pesquisas indicam que os paulistanos só conhecerão quem vai comandar um orçamento superior a R$ 110 bilhões a partir de 2025 apenas no dia 27 de outubro, data do segundo turno.

O Metrópoles traçou o perfil dos dez candidatos à Prefeitura da capital paulista e publica nesta sexta a trajetória de cada um deles. Leia abaixo um resumo sobre cada candidato, seguindo a ordem em que eles aparecem nas últimas pesquisas de intenção de voto, e o histórico completo no link ao final de cada trecho.

Guilherme Boulos (PSol)

Nascido em São Paulo, em 19 de junho de 1982, Guilherme Boulos, 42 anos, é filho de médicos e professores da Universidade de São Paulo (USP) e foi criado em Pinheiros, na zona oeste da cidade. Hoje, ele vive no Campo Limpo, bairro da periferia da zona sul, com a mulher, advogada Natália Szermeta, e as duas filhas.

Formado em filosofia, especializado em psicologia clínica e com mestrado em psiquiatria, Boulos é psicanalista e professor, mas forjou sua carreira política atuando como coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), que ocupava imóveis vazios para pressionar por construção de moradias populares.

Foi em uma dessas ocupações, no terreno vazio da Volkswagen em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, em 2003, que Boulos conheceu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em seu primeiro mandato à época. Hoje, mais de 20 anos depois, o petista é o grande cabo eleitoral da campanha do psolista.

Boulos ganhou projeção nacional com a onda de manifestações em 2013 e com a ocupação, em 2014, de um terreno em Itaquera, na zona leste, durante protestos contra as desapropriações na região para a construção da Arena Corinthians para a Copa do Mundo.

A questão habitacional foi a principal bandeira quando se lançou na política, em 2018, para concorrer à Presidência da República pelo PSol. Acabou em 10º lugar. Mais conhecido, dois anos depois, disputou a Prefeitura de São Paulo pela primeira vez, conseguiu ir ao segundo turno, mas perdeu para o ex-prefeito Bruno Covas (PSDB).

Há dois anos, ele abriu mão de concorrer a governador para apoiar a candidatura de Fernando Haddad (PT) em troca do apoio do PT na eleição a prefeito neste ano. Foi eleito deputado federal naquele ano, e agora disputa novamente a prefeitura com a ex-prefeita petista Marta Suplicy como vice. À Justiça Eleitoral, Boulos declarou um patrimônio de R$ 199,6 mil, incluindo duas aplicações financeiras, metade de sua casa e seu carro Celta 2009/2010.

Quem é Guilherme Boulos, candidato à Prefeitura de SP pelo PSol

Ricardo Nunes (MDB)

Prefeito de São Paulo desde maio de 2021, quando assumiu o comando da maior cidade do país após a morte de Bruno Covas (PSDB), de quem era vice, Ricardo Nunes (MDB), 56 anos, tenta a reeleição em outubro com a maior coligação da eleição na capital (12 partidos) e o apoio formal do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Nascido na capital, em novembro de 1967, Nunes foi criado pelos pais, um comerciante português e uma dona de casa, na região de Interlagos, na zona sul paulistana. Ele se filiou ao MDB, seu único partido, aos 18 anos, e fez carreira como empresário, à frente de uma companhia de dedetização e controle de pragas até entrar de vez na política, em 2012, quando se elegeu vereador pela primeira vez.

Quatro anos depois, em 2016, foi reeleito com mais de 55 mil votos. Em 2020, em uma articulação que envolveu PSDB, MDB e União, Nunes foi escolhido por caciques das legendas para ser o companheiro de chapa de Bruno Covas, que era vice de João Doria e assumiu a prefeitura quando o então tucano se elegeu governador, em 2018.

A dupla foi eleita com mais de 3,1 milhões de votos no segundo turno, derrotando a chapa de Guilherme Boulos. Covas já havia descoberto um câncer avançado no sistema digestivo durante a campanha. Menos de cinco meses após ser empossado, ele morreu, e Nunes assumiu a cadeira de prefeito.

Já a atual campanha pela reeleição começou a ser pavimentada ainda em 2022, após o término da eleição presidencial. Ciente de que Lula apoiaria Boulos, ele se aproximou dos bolsonaristas em busca de uma polarização com a esquerda.

Bolsonaro nunca demonstrou empolgação com o prefeito, que tem origem na centro-direita, mais moderada, mas embarcou no projeto pela reeleição ao se ver pressionado por uma série de investigações e diante das articulações feitas pelo presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).

À Justiça Eleitoral, Nunes declarou R$ 4,8 milhões em bens. A maior fatia desse patrimônio vem de uma aplicação em um fundo de longo prazo que o emedebista tem na XP Investimentos, declarado por R$ 1,1 milhão.

Quem é Ricardo Nunes, candidato à Prefeitura de SP pelo MDB

 

Pablo Marçal (PRTB)

Candidato pelo PRTB, o influenciador e empresário Pablo Marçal, 37 anos, decidiu disputar a eleição na maior cidade do país de última hora, com o argumento de que não havia nenhuma candidatura de direita com chance de vitória nas urnas.

Conhecido nas redes sociais por meio de suas palestras motivacionais e cursos sobre como ganhar dinheiro, Marçal tem explorado a imagem de empresário bem-sucedido e político conservador com uma campanha intensa e agressiva contra os adversários nas redes sociais, onde acumulava mais de 12 milhões de seguidores apenas no Instagram.

Mais rico entre os dez postulantes à Prefeitura paulistana, o candidato declarou um patrimônio de R$ 169,5 milhões divididos em aplicações bancárias, empresas e um terreno no condomínio Tamboré, na Grande São Paulo. Para poder disputar a eleição na capital, ele se mudou para uma casa nos Jardins, bairro nobre da cidade.

O foco do influencer tem sido atrair os eleitores bolsonaristas, mesmo com o apoio oficial dado por Bolsonaro à reeleição de Ricardo Nunes, a quem Marçal se refere como “candidato de esquerda”.

Nascido em Goiânia (GO), em abril de 1987, Pablo Henrique Costa Marçal é filho de uma empregada doméstica e de um funcionário público. Antes de virar empresário e fazer sucesso na internet, ele trabalhou como atendente de telemarketing e, em 2010, concluiu sua faculdade de Direito.

Esta é a segunda vez que ele busca um cargo no Executivo. Nas eleições de 2022, Marçal tentou disputar a Presidência da República pelo Pros, mas o partido acabou desistindo da candidatura para apoiar o presidente Lula..

A decisão fez com que Marçal se lançasse na disputa por uma vaga de deputado federal, apoiando Bolsonaro para o Planalto. Antes da eleição, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já havia considerado irregular a decisão do Pros de registrar Marçal como candidato. O influenciador foi eleito e, logo após a divulgação do resultado, o então ministro Ricardo Lewandowski indeferiu a candidatura, impedindo ele de assumir.

Apesar do revés, ele seguiu com uma atuação política na redes. Pelo menos desde 2022, Marçal oferecia a seus seguidores pagamentos pela replicação de vídeos editados nas redes sociais, o que, agora, provocou questionamentos na Justiça Eleitoral por suposto financiamento de postagens com recursos não contabilizados. A prática pode configurar abuso de poder econômico e resultar em mais uma impugnação de candidatura para Marçal.

Quem é Pablo Marçal, candidato à Prefeitura de SP pelo PRTB

 

Datena (PSDB)

Após desistir quatro vezes de concorrer a vagas no Executivo e Legislativo entre os anos 2016 e 2022, o apresentador José Luiz Datena (PSDB), 67 anos, disputa sua primeira eleição neste ano pelo seu 11º partido. Desde 1992, ele já passou por siglas que vão da esquerda à direita, tendo permanecido o maior tempo (23 anos) no PT.

O candidato chegou ao PSDB em abril deste ano, por meio de Tabata Amaral (PSB), em uma costura para que disputasse como vice na chapa que seria liderada pela deputada federal. Em um revés político, Datena anunciou que também sairia como candidato ao cargo de prefeito, tornando-se adversário da até então aliada na disputa.

Em entrevistas, o apresentador tem negado o rótulo de “traidor” de Tabata. Mas poucos dias antes do início oficial da campanha, Datena deixou escapar que seu objetivo, na verdade, é “ser senador”.

Nascido em Ribeirão Preto, no interior paulista, Datena começou a trabalhar com jornalismo em uma rádio local e depois migrou para a televisão, onde ganhou destaque profissional. Ganhou prêmios na carreira jornalística, como o Vladimir Herzog de Direitos Humanos, com reportagens sobre fome e trabalho infantil.

Em 1989, Datena foi demitido da TV Globo por ter subido no palanque de Lula durante a eleição presidencial vencida por Fernando Collor de Mello. Depois do episódio, seguiu a carreira com passagens pelas emissoras Band e Record.

Datena se tornou conhecido por boa parte da população ao assumir a apresentação de programas policiais. O principal deles, Brasil Urgente, na Band, foi comandado pelo apresentador por mais de 20 anos. Ele se afastou da atração em 29 de junho deste ano para entrar na corrida eleitoral.

Com a saída de Datena, o comando do Brasil Urgente passou para um de seus filhos, Joel Datena. Além dele, o candidato, que é casado, tem outros quatro filhos. O apresentador é o segundo mais rico entre os dez candidatos, com patrimônio declarado de R$ 38,3 milhões.

Quem é José Luiz Datena, candidato à Prefeitura de SP pelo PSDB

Tabata Amaral (PSB)

A candidata Tabata Amaral (PSB), 30 anos, é uma das duas mulheres que disputam a Prefeitura da capital. Deputada federal em segundo mandato, Tabata chega ao pleito apoiada por grandes nomes de seu partido, como o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do Empreendedorismo Márcio França, mas sem conseguir costurar alianças com outras siglas.

No início do ano, em uma das tentativas de formar uma coligação para a disputa, Tabata articulou a ida de Datena, até então filiado ao seu partido, para o PSDB. A ideia era que, em siglas separadas, eles formassem uma chapa que teria, entre outras vantagens, mais tempo de TV na propaganda eleitoral. O projeto caiu por terra quando o ex-aliado, e agora tucano, anunciou sua própria candidatura ao pleito. Em entrevista ao G1, Tabata disse que aprendeu em Brasília que “traições são comuns”.

Criada na Vila Missionária, bairro periférico na zona sul da capital, a candidata diz que teve sua vida mudada após ser medalhista da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas. O episódio rendeu a ela uma bolsa de estudos em um colégio particular.

Aos 17 anos, ela foi contemplada com uma bolsa integral de estudos na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, onde se formou em Ciência Política e Astrofísica.

Ao retornar para o Brasil, Tabata fez da educação sua principal bandeira. Após passar pela escola do RenovaBR, voltado para formar novas lideranças, a ativista se lançou candidata a deputada federal em 2018 e foi eleita com 264 mil votos, sendo a sexta deputada mais votada por São Paulo.

Tabata se elegeu pelo PDT, mas passou dois anos na Justiça lutando para migrar para o PSB após uma briga interna desencadeada pelo seu apoio à Reforma da Previdência. Pelo PSB, ela se reelegeu em 2022 com 337 mil votos.

A candidatura à Prefeitura de São Paulo neste ano é sua primeira tentativa concorrendo a um cargo no Executivo. Ela tem como estratégia de campanha apresentar sua história pessoal para tentar furar a polarização na disputa entre a esquerda, representada por Boulos, e a direita, que se divide entre Nunes e Marçal.

À Justiça Eleitoral, a candidata declarou ter um patrimônio de R$ 807 mil – sendo R$ 799 mil relativos a investimentos e R$ 8,5 mil em conta corrente.

Quem é Tabata Amaral, candidata à Prefeitura de SP pelo PSB

 

Marina Helena (Novo)

Candidata do Novo à Prefeitura paulistana, a economista Marina Helena chegou à política após ter trabalhado com o ex-ministro da Economia Paulo Guedes, no governo Jair Bolsonaro (2019-2022). Na ocasião, ela foi diretora de Desestatização da pasta, um cargo técnico e sem muito espaço nos holofotes.

Filha de Sérgio Cutolo dos Santos, que foi ministro da Previdência Social no governo Itamar Franco (1993-1994) e presidente da Caixa (1995-1999), ela nasceu em Brasília no dia 10 de setembro de 1980 e foi criada entre a capital federal e São Luís, no Maranhão.

A candidata do Novo relata ter fugido de casa no Maranhão, aos 13 anos, após sofrer um abuso, para viver com o pai em Brasília. Na capital federal, formou-se em economia pela Universidade de Brasília (UnB), mesma instituição por onde concluiu seu mestrado.

Ela se mudou para São Paulo aos 23 anos, para atuar no mercado financeiro, tendo sido CEO do Instituto Millenium e atuado na gestora Bozano com Paulo Guedes, o que lhe rendeu o convite para trabalhar no governo federal.

Filiada ao Novo desde 2018, ela é dirigente nacional do partido desde o ano passado. Em 2022, concorreu ao cargo de deputada federal e recebeu 50 mil votos, terminando como primeira suplente do Novo na Câmara. Já neste ano, foi a primeira mulher grávida a anunciar a pré-candidatura à Prefeitura de São Paulo.

Em março, Marina Helena deu à luz um menino, fruto de seu casamento com Luiz Guerra, CIO da gestora Logos Capital. O casal também tem uma filha de 7 anos. À Justiça Eleitoral, Marina Helena declarou um patrimônio de R$ 9,7 milhões.

Quem é Marina Helena, candidata à Prefeitura de SP pelo Novo

 

Altino (PSTU)

O socialista Altino de Melo Prazeres Junior (PSTU), 57 anos, chega à disputa pela Prefeitura da capital neste ano após perder outras duas eleições, em 2016 e 2022, quando tentou se eleger prefeito de São Paulo e governador do estado, respectivamente.

Nascido em São Luís, no Maranhão, o candidato migrou para São Paulo na década de 1990. Na capital paulista, formou-se em matemática pela Universidade de São Paulo (USP) e passou a trabalhar como operador de trens do Metrô, estatal paulista.

Altino foi presidente do Sindicato dos Metroviários por duas vezes e, atualmente, é diretor licenciado da entidade. Em outubro de 2023, acabou suspenso de suas funções no Metrô após participar de uma “paralisação surpresa” com outros colegas. A decisão foi revertida na Justiça e ele foi reintegrado ao posto de trabalho.

O candidato declarou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ter R$ 385 mil em bens, que corresponde à metade do valor de uma casa em seu nome. Altino tem duas filhas e um neto.

Quem é Altino Prazeres, candidato à Prefeitura de SP pelo PSTU

Bebetto Haddad (DC)

O empresário Alberto Felippe Haddad Filho, 68 anos, é o candidato do partido Democracia Cristã (DC) na eleição à Prefeitura da capital. Conhecido como Bebetto Haddad, ele foi escolhido para a disputa após a desistência do então pré-candidato da sigla Fernando Fantauzzi, pouco antes da convenção partidária.

Ex-secretário municipal de Esporte, Lazer e Recreação na gestão do ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD), Bebetto foi deputado federal por São Paulo entre 1991 e 1995. Em 2010, tentou vaga como deputado estadual e terminou o pleito como suplente. O candidato já passou por outros quatro partidos, incluindo o MDB.

Nascido em São Luís, no Maranhão, o político migrou para São Paulo em 1970, ainda adolescente. Ele é casado, tem três filhos e dois netos. Ele declarou ao TSE ter R$ 6,93 milhões em bens, entre cotas de uma empresa, três terrenos, um carro e dinheiro em espécie.

Quem é Bebetto Haddad, candidato à Prefeitura de SP pelo DC

 

João Pimenta (PCO)

O Partido da Causa Operária (PCO) lançou João Pimenta como candidato à Prefeitura da capital. Aos 27 anos, ele é o concorrente mais novo a disputar o comando da maior cidade do país nas eleições deste ano. 

Nascido na capital paulista, João Jorge Caproni Costa Pimenta é filho do presidente do PCO, Rui Costa Pimenta, e já foi candidato a deputado federal por São Paulo em 2022, mas não se elegeu.

João atua como militante político estudantil e coordena a Aliança da Juventude Revolucionária (AJR), um coletivo do PCO. Ele começou a estudar jornalismo, mas não se formou. Tem um livro publicado, “A Era da Censura das Massas”, escrito junto com o pai.

Em outubro de 2023, o candidato do PCO foi alvo de uma queixa-crime movida por 27 deputados federais bolsonaristas que o acusaram de “apologia ao crime de terrorismo”, por causa de um discurso a favor da Palestina, em uma manifestação na Avenida Paulista, região central de São Paulo. 

João Pimenta disse que os palestinos tinham o “direito de reagir e de resistir por todos os meios necessários” no conflito com Israel. Na eleição deste ano, ele não declarou nenhum bem ao TSE

Quem é João Pimenta, candidato à Prefeitura de SP pelo PCO

Ricardo Senese (UP)

Candidato pelo Unidade Popular (UP), Ricardo Senese, 37 anos, disputa pela primeira vez um cargo político nas eleições municipais deste ano. Metroviário envolvido com o movimento sindical, ele ganhou visibilidade após ter sido preso em um protesto contra a privatização da Sabesp, em 2023.

Sua trajetória política começou em 2010 no movimento estudantil da Universidade Federal do ABC, onde ocupou o cargo de presidente do Diretório Central dos Estudantes. Atualmente, Senese trabalha como operador na estação Barra Funda do Metrô e é dirigente da Federação Nacional dos Metroviários. 

Senese esteve à frente da greve de 2014, que parou o metrô da capital por cinco dias. Pela atuação, esteve entre os funcionários demitidos durante a paralisação e posteriormente readmitidos após uma decisão da Justiça em 2018. 

Ao TSE, o candidato declarou ter R$ 444 mil de patrimônio, divididos entre R$ 405 mil em aplicação de renda fixa, e um carro Fiat Uno no valor de R$ 39 mil. 

Quem é Ricardo Senese, candidato à Prefeitura de SP pelo UP

 

Fonte: Oficial