Duas décadas atrás, o filme “Wicked” poderia ter tomado rumos bem diferentes. Em uma conversa reveladora com a Vanity Fair, o produtor Marc Platt, o autor do livro Gregory Maguire e o compositor Stephen Schwartz relembraram os primeiros esforços nos anos 1990 para levar o musical da Broadway às telonas.
Platt mencionou que, quando assumiu a presidência da produção na Universal, o projeto já estava em andamento, tendo sido inicialmente adquirido pela empresa de Demi Moore. Ele acreditava que a adaptação da obra de Maguire, “Wicked: A Vida e Tempos da Bruxa Malvada do Oeste”, era uma grande oportunidade cinematográfica.
Além de Moore, muitas outras estrelas estavam interessadas em interpretar os papéis de Elphaba e Glinda. Maguire citou nomes como Whoopi Goldberg, Claire Danes e Salma Hayek como potenciais candidatas. Embora não tenha certeza de que todas elas quisessem interpretar Elphaba, o entusiasmo em torno do projeto era palpável.
A produção de Moore, Moving Pictures, estava particularmente interessada nos direitos de adaptação. Na época, sua popularidade, impulsionada por filmes como “A Few Good Men” e “Indecent Proposal”, a colocava como uma forte concorrente para o papel da bruxa de pele verde.
Stephen Schwartz, que havia trabalhado com Moore em “O Corcunda de Notre Dame”, teve um insight ao perceber que “Wicked” precisava ser um musical. Mesmo antes de ler o livro, ele já buscava os direitos para transformar a obra em uma experiência musical.
Embora o roteiro inicial não tenha saído conforme o esperado, Schwartz conseguiu convencer os detentores dos direitos a permitir que ele escrevesse “Wicked” como um musical para o palco. A produção estreou em 2003 e ainda está em cartaz na Broadway.
O primeiro ato de “Wicked” foi lançado em 22 de novembro e se tornou o filme mais lucrativo já adaptado de um musical da Broadway. A continuação, intitulada “Wicked: For Good”, está programada para chegar aos cinemas em 21 de novembro de 2025.
