São Paulo — Localizada a cerca de 40 quilômetros de Campinas, Jundiaí é a 12ª cidade mais populosa do estado de São Paulo. Com altos índices de alfabetização e cobertura escolar entre as crianças, a cidade é conhecida por oferecer boa qualidade de vida para sua população – ela apareceu em 3ª lugar entre as melhores cidades para se viver no Brasil em um ranking realizado em 2024 pelo jornal Gazeta do Povo.
O destaque da cidade tem como aliado o desenvolvimento econômico, que ocupa o 16º lugar entre os maiores PIBs de São Paulo, de acordo com Censo 2022. Apesar disso, os moradores jundiaienses reclamam, sobretudo, de problemas nos serviços de transporte público, infraestrutura urbana e acesso à saúde.
Para as eleições deste ano, a disputa pela Prefeitura está centrada em dois candidatos que possuem relação com o atual prefeito, Luiz Fernando Machado (PL).
Luiz Fernando está em seu segundo mandato e por isso não pode mais concorrer à reeleição. Para a sua sucessão, ele optou por apoiar José Parimoschi (PL) em detrimento do seu atual vice-prefeito, Gustavo Martinelli (União). Agora, os dois nomes, lutam pela liderança nas pesquisas de intenções de votos.
Parimoschi e Luiz Fernando Machado dividem o passado no PSDB e migraram juntos para o para o PL em 2023, e concentram o apoio do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O candidato é administrador público e atuou nas gestões municipais de Miguel Haddad (PSDB), Ary Fossen (PSDB) e André Benassi (MDB), além de já ter ocupado cargos na Secretaria de Planejamento de Geraldo Alckmin (atual PSB) quando o ex-tucano estava à frente do governo estadual.
Preterido pelo prefeito, o vice-prefeito Gustavo Martinelli lançou candidatura pelo União Brasil e disputa a liderança com Parimoschi nas pesquisas de intenções de votos em Jundiaí. Ele é presidente do União na cidade e também tem passagem pelo PSDB, partido pelo qual se elegeu vereador duas vezes.
A candidatura de Martinelli passou por um pedido de impugnação pelo Ministério Público Eleitoral (MPE), que acusou o candidato de ter tido suas contas reprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) quando era presidente da Câmara de Vereadores de Jundiaí, em 2018. Nesta semana, o pedido do MPE foi negado pela Justiça eleitoral, regulamentando a candidatura de Martinelli.
Distantes numericamente das liderança das pesquisas, estão os professores Ricardo Bocalon (PSB) e Higor Codarin (PSol), e o cientista político, Silas Feitosa (PRTB). Bocalon já se candidatou à Prefeitura outras quatro vezes – três delas pelo Partido dos Trabalhadores – e possui o apoio do presidente Lula (PT) nas eleições deste ano.
Silas Feitosa também já tentou ser prefeito da cidade e conta com o suporte do influencer e candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB). Já Codarin faz sua estreia em uma disputa eleitoral.
Ao todo, a cidade de Sorocaba tem cinco candidatos à Prefeitura registrados pelo Tribunal Superior Eleitoral. São eles, em ordem alfabética:
- Gustavo Martineli (União) – 44
- Vice: Ricardo Benassi (Novo)
- José Parimoschi (PL) – 22
- Vice: Albino (PL)
- Professor Higor Codarin (PSol) – 50
- Vice: Felipe Pinheiro (Psol)
- Ricardo Bocalon (PSB) – 40
- Vice: Professora Leila (PT)
- Silas Feitosa (PRTB) – 28
- Vice: Felisberto Negri (PRTB)
Fonte: Oficial
