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Em ida relâmpago à Paulista, Nunes evita exposição ao bolsonarismo

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Em ida relâmpago à Paulista, Nunes evita exposição ao bolsonarismo
Em ida relâmpago à Paulista, Nunes evita exposição ao bolsonarismo

São Paulo — O prefeito de São Paulo, candidato à reeleição pelo MDB, Ricardo Nunes teve uma passagem relâmpago pelo ato bolsonarista da Avenida Paulista deste sábado (7/9). Ele chegou a subir ao trio elétrico onde estava Jair Bolsonaro (PL), que oficialmente apoia sua campanha, mas não falou com o ex-presidente e nem foi amplamente visto pelo público presente no evento.

Nunes, no entanto, foi recebido com simpatia por Flávio, Eduardo e Carlos Bolsonaro, filhos do ex-presidente.

Antes do ato, Bolsonaro, sentindo-se mal por conta de uma gripe, foi ao Hospital Albert Einstein, na zona sul da capital. Pela manhã, Nunes estava, junto com o governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos), no desfile cívico no Sambódromo do Anhembi, na zona norte da cidade. Antes do desfile, um policial militar da cavalaria, que cumpria último dia de trabalho antes de ir para a reserva, caiu do cavalo e morreu. O prefeito e Tarcísio, então, se mobilizaram para prestar solidariedade à PM.

Desse modo, Bolsonaro, Nunes e Tarcísio somente só se encontraram no Hall do Palácio dos Bandeirantes, na zona sul, e não tiveram nenhuma conversa sobre política antes do ato da Avenida Paulista.

No evento, não houve nenhum gesto de apoio e o público a Nunes. Candidatos a prefeito do PL de outras cidades, como Rosana Valle (Santos) e Alexandre Ramagem (Rio de Janeiro), além de Marina Helena (Novo) da capital, tiveram o mesmo tratamento.

Na prática, Nunes foi ao ato se esquivando do crivo da exposição ao bolsonarismo – público que tem se mostrado dividido entre o apoio a ele e ao candidato Pablo Marçal (PRTB).

Um dos oradores do ato na Paulista, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), disse ao Metrópoles que pode se envolver nas eleições “só no segundo turno” – mas para Pablo Marçal (PRTB). Ele disse que Nunes o pediu ajuda, mas que ele respondeu que não poderia dar.

Nikolas afirmou que se envolveria gravando vídeos de apoio a Marçal no segundo turno, mas que, contra Guilherme Boulos (PSol), também poderia acabar ajudando Nunes.

Fonte: Oficial