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Encontro na EPG Tizuko Sakamoto debate o impacto do uso excessivo de telas por crianças

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Encontro na EPG Tizuko Sakamoto debate o impacto do uso excessivo de telas por crianças

O impacto das telas nos aspectos cognitivos, físicos e emocionais de crianças de 0 a 12 anos foi tema do Conselho Participativo de Classe e Ciclo (CPCC), que aconteceu na manhã desta terça-feira (8) na EPG Tizuko Sakamoto, no Conjunto Marcos Freire. Além de professores e demais profissionais da unidade, o encontro contou com as presenças das famílias dos educandos. 

 

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Em 13 de janeiro deste ano foi sancionada a Lei 15.100/2025, que proíbe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis pessoais em escolas públicas e privadas de todo o país. O objetivo é proteger a saúde mental, física e psíquica das crianças e dos adolescentes.

 

Mediado pela vice-diretora Maria Alvani Martes, o encontro apontou impactos negativos no uso excessivo de telas, como a redução da atenção e da concentração, atrasos na linguagem, especialmente em crianças pequenas, dificuldades para dormir, aumento da irritabilidade, isolamento social e menor interesse por brincadeiras livres.

 

“É importante ficar atento a alguns sinais que indicam que o uso excessivo pode estar prejudicando a criança como, por exemplo, quando ela só consegue se acalmar com telas, fica irritada quando o tempo de uso termina, perde interesse por brincadeiras e leituras ou apresenta mudanças no sono e no apetite”, apontou a vice-diretora. 

 

Além de abordar a relação entre o desenvolvimento infantil e o mundo digital no que diz respeito à intensa oferta de estímulos rápidos, o encontro também ofereceu aos participantes reflexões sobre o uso adequado e alternativas a partir de diretrizes recomendadas, dentre as quais o estabelecimento de zonas e horários livres de tela e a oferta de atividades ricas e sensoriais.

 

“Para ajudar a controlar o uso das telas, as famílias podem criar combinados claros sobre o tempo e o local para o uso, usar cronômetros ou alarmes para ajudar a criança a entender os limites, oferecer alternativas interessantes como livros, jogos, brinquedos e, muito importante, dar o exemplo, reduzindo o próprio uso de telas”, concluiu, Maria Alvani.

 

Em atendimento aos objetivos do CPCC, que se caracteriza como um espaço no qual são discutidas as ações da escola relacionadas ao processo de ensino e aprendizagem das crianças, o encontro se desdobrará no próximo semestre em projetos que resgatam o encantamento pelo brincar. 

 

Dessa forma, a unidade escolar propôs intensificar, tanto na escola quanto em casa com as famílias, brincadeiras ao ar livre como pega-pega, esconde-esconde e amarelinha, jogos de roda, brincadeiras de imaginação como casinha, jogos simples como stop e forca, além de atividades artísticas como pintura e massinha caseira, que ajudam no desenvolvimento, na socialização e no equilíbrio emocional das crianças.

 

Imagens: Divulgação / PMG