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Governo de São Paulo leiloa concessão de 460 km de rodovias

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Governo de São Paulo leiloa concessão de 460 km de rodovias

A gestão do governador paulista, Tarcísio de Freitas, já antecipava propostas mais elevadas. No total, foram 26 lances em viva-voz contra a Ecorodovias, que precisaria adicionar R$ 10 milhões à sua oferta para superar a CCR.

O leilão contou com outros dois participantes que não avançaram para a fase de viva-voz, em que os valores são ofertados em voz alta.

Governador, Tarcísio de Freitas, durante entrevista coletiva logo depois do resultado do leilão da Rota Sorocabana | Foto: Tauany Cattan/Revista Oeste

O Pátria, por meio do fundo Infra BR V Missouri Holding III, ofereceu R$ 1 bilhão, enquanto a EPR propôs R$ 864 milhões. O contrato inclui obras de R$ 8,8 bilhões e uma concessão de 30 anos para 460 km de rodovias no sudoeste do Estado.

A concessão abrange partes do sistema Castello Branco-Raposo Tavares. Com isso, serão duplicados 94 quilômetros de rodovia e construídos 197,5 quilômetros e faixas adicionais, simples e duplas.

Os detalhes da concessão do governo de São Paulo

Essa é a primeira vitória da CCR em concessões rodoviárias desde 2021, quando obteve a Dutra. Assim como antes, a empresa garantiu a continuidade de operação em um ativo importante.

Na sede da B3, durante o leilão, manifestantes próximos à Rodovia Raposo Tavares protestaram contra o leilão da Nova Raposo. Eles criticaram desapropriações e pedágios planejados.

A Nova Raposo, mais próxima a São Paulo, é vista como mais complexa em virtude das obras necessárias, das desapropriações e dos pedágios, apontados como riscos ao projeto.

Consórcio leva 1º lote de construção de escolas em São Paulo por mais R$ 3 bilhões

Ainda nesta nesta terça-feira, 29, Tarcísio anunciou que o Consórcio Novas Escolas SP adquiriu o primeiro lote de escolas estaduais a serem administradas pela iniciativa privada. A Engeform Engenharia, gestora dos recursos, venceu o leilão de 17 escolas do Lote Oeste.

O consórcio vai receber R$ 3,38 bilhões durante 25 anos de contrato. De acordo com o edital, venceria o leilão a empresa que oferecesse o menor preço.

A quantia que o consórcio aceitou receber é 21,43% menor do que o teto estabelecido, de R$ 15,2 milhões. O governo estadual vai pagar, mensalmente, cerca de R$ 12 milhões. A concessão tem validade de 25 anos.

Fonte: Oficial