A Grande São Paulo entrou em estado de alerta para risco de incêndio nesta quarta-feira (16/7) pela primeira vez no ano, segundo mapas elaborados pela Defesa Civil do estado. A previsão do órgão para esta quarta indica uma redução significativa da umidade relativa do ar (URA), acompanhada por leve elevação das temperaturas, sensação de calor e abafamento, além de níveis mais elevados de poluição atmosférica.
O risco de incêndio, classificado em nível de alerta, é válido até esta quinta-feira (17/7), passando a ser considerado “baixo” até sábado (19/7), quando a aproximação de uma frente fria poderá elevar a quantidade de umidade na atmosfera (veja mapas abaixo). No entanto, por se tratar de um sistema afastado do continente, essa frente fria não deverá ter intensidade suficiente para provocar chuvas significativas na área, atuando apenas de forma limitada sobre as condições de tempo.
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Mapa de risco de incêndio em São Paulo para 16 de julho
Reprodução/Defesa Civil2 de 5
Mapa de risco de incêndio em São Paulo para 17 de julho
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Mapa de risco de incêndio em São Paulo para 18 de julho
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Mapa de risco de incêndio em São Paulo para 19 de julho
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Mapa de risco de incêndio em São Paulo para 20 de julho
Reprodução/Defesa Civil
Níveis de risco de incêndio
- Amarelo: risco baixo
- Laranja: risco alto
- Vermelho: alerta
- Roxo: emergência
A cidade de São Paulo registrou 30% da umidade relativa do ar (URA) nessa terça-feira (15/7), e há previsão do índice cair para abaixo disso nesta quarta. Nos últimos dias, as regiões de Sorocaba, Jundiaí e Itapetininga, no interior do estado, também tiveram valores mínimos de URA, variando entre 25% e 35%. A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera como situação de alerta quando a URA cai para menos de 30%
Essa condição é resultado de um período prolongado de tempo seco e ausência de chuvas, segundo a Defesa Civil, o que reduz significativamente a quantidade de vapor d’água disponível na atmosfera.
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A previsão para os próximos dias indica intensificação desse cenário, com a unidade relativa do ar mínima podendo atingir valores entre 20% e 25%. A combinação de baixa umidade, predomínio de sol e sensação de tempo seco e abafado eleva substancialmente o risco para a ocorrência de incêndios florestais nessas regiões.
Diante disso, recomenda-se atenção redobrada em áreas com vegetação seca, uma vez que qualquer foco de incêndio pode se alastrar com facilidade. Cabe destacar que provocar queimadas, mesmo que em áreas de mato, configura crime ambiental, passível de sanções legais.
Fonte: www.metropoles.com