Segundo o americano Paul Lima, o modelo de negócios da NFL está passando por grandes mudanças, enquanto amplia seu leque de produtos e tenta se adaptar às demandas de países como o Brasil.
A liga de futebol americano NFL realiza nesta sexta-feira (6) o seu primeiro jogo no Brasil. A partida entre os Philadelphia Eagles e Green Bay Packers, em São Paulo, indica que a marca busca se expandir internacionalmente, mas precisa lidar com barreiras locais para se tornar efetivamente global. Isso porque eventos como esse, que será realizado na Arena Corinthians, criam demandas específicas. O uniforme tradicional dos Eagles é verde, justamente a cor do Palmeiras, principal rival do time anfitrião. O Sport Club Corinthians pediu ao Eagles, portanto, que mudasse a cor do uniforme. A demanda foi atendida e os jogadores devem entrar no gramado vestindo preto e branco, em homenagem ao time da casa.
“Quem acompanha a liga sabe que esse é o quarto uniforme que os Eagles estão usando este ano, e esperam que a NFL não os penalize por isso, já que pelas regras só podem utilizar três”, observa o sócio-diretor da Lima Consulting, grupo especializado na jornada do consumidor, Paul Lima. Segundo ele, o modelo de negócios da NFL está passando por grandes mudanças, enquanto amplia seu leque de produtos e tenta se adaptar às demandas de países como o Brasil. “A mudança do uniforme é uma tropicalização na sua forma mais avançada: quando em Roma, pense diferente, contorne as regras e conquiste seus anfitriões”, observa o especialista. Com 38 milhões de fãs no Brasil (8,3 milhões considerados “ávidos”), o escudo da NFL está no topo das vendas, mais que a fidelidade por um ou outro time, evidenciando uma paixão crescente pelo futebol americano.
Paul Lima está disponível para entrevistas e pode comentar mais sobre:
- como a NFL está mudando
- qual a estratégia de vendas de anúncios e direitos televisivos da marca
- a possibilidade de compra de transmissão por meio do NFL Game Pass
- o paradoxo entre globalização e tropicalização
- novas tecnologias e inovação para se adaptar às diferentes realidades de cada país
O que acha de agendarmos um papo pra repercutir a pauta?
Paul é fundador da Lima Consulting Group e veterano do Exército dos EUA, onde ajudou a estabelecer capacidades de guerra cibernética. Formado em West Point com mestrado pela Universidade da Pensilvânia e Wharton, é poliglota e apresenta o podcast “O Guia do Visionário para o Futuro Digital”.
A Lima Consulting Group (LCG) capacita os visionários de hoje a criarem as experiências do cliente de amanhã. Fundada em 2004, a empresa é uma consultoria de transformação de experiência do cliente premiada, com presença multinacional nas Américas. A LCG ajuda agentes de mudança a inovarem seus modelos de negócios e a acelerarem a adoção de modelos operacionais orientados por dados. A empresa mantém parcerias e especializações com as principais plataformas de tecnologia de marketing, incluindo Adobe, Google, Salesforce, e outros inovadores em tecnologia de experiência do cliente.