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Justiça condena homem que matou cachorra após abusar sexualmente dela

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São Paulo — Roberto Carlos de Freitas, de 57 anos, foi condenado a dois anos e quatro meses de prisão, além de 11 dias de multa, por zoofilia e maus-tratos, em Marília, no interior de São Paulo. Apesar de a condenação ter sido publicada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) nessa quinta-feira (15/8), o caso aconteceu em março de 2023.

Na decisão, o juiz Paulo Gustavo Ferrari, da 3ª Vara Criminal, converteu a pena, que seria cumprida em regime aberto, em prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas pelo mesmo período da condenação.

O homem pode recorrer da decisão.

Segundo apuração da TV Tem, o crime foi denunciado por uma Organização Não Governamental (ONG) de proteção animal. A organização registrou um boletim de ocorrência contra Roberto por zoofilia e por ter matado a cachorra a marretadas.

Testemunhas afirmaram à ONG que o animal sofreu sérios ferimentos durante o ato sexual e, um dia depois, foi morto com golpes de marreta.

A cachorra chegou a ser enterrada no quintal do imóvel, mas um representante da ONG afirmou à apuração da TV Tem que os restos mortais do animal foram removidos posteriormente.

Confissão

O suspeito chegou a confessar que matou a cachorra com uma marretada em um vídeo gravado pela própria ONG. No vídeo, o homem diz em um primeiro momento que “ela [cachorra] já estava morta”.

Depois ele disse que matou o animal para alivar o sofrimento dele:

“Ela estava sofrendo. Foi com uma marretinha para não ter sofrimento. Ela estava sofrendo, né, coitadinha”, afirmou o condenado.

O ONG soube do caso pela companheira do condenado. A mulher era tutora da cachorra e disse, na época, que o marido tinha vídeos de zoofilia e que ela já havia o flagrado abusando sexualmente do animal diversas vezes.

Fonte: Oficial