Um estudo divulgado hoje (9) indica que R$ 205,6 bilhões foram concedidos a imóveis rurais que desmataram desde 2009. O valor é semelhante ao PIB do Ceará.
A análise do Climate Policy Initiative (CPI/PUC-Rio) mostra que, em muitos casos, o desmate ocorreu antes e após os financiamentos. Logo, a eliminação da vegetação nativa ocorreu potencialmente com créditos rurais subsidiados.
As maiores fontes dos recursos analisados foram os bancos públicos da Amazônia e do Nordeste, Caixa Econômica, Banrisul e Banco do Brasil. Também contribuíram bancos privados como Rabobank, Itaú e Santander.
Para a CPI/PUC-Rio, a concessão de créditos rurais deveria ser mais criteriosa e priorizar produtores que não desmatam, incentivando o desenvolvimento sustentável e a agropecuária de baixo carbono.
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