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Conheça as grandes Marcas de café da Chapada Diamantina

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Grandes marcas vendem café da Chapada Diamantina
Grandes marcas vendem café da Chapada Diamantina

Conheça sobre o café da Chapada Diamantina. A chapada Diamantina, localizada no centro do estado da Bahia, conhecida como oásis do sertão, abriga nascentes dos Rio Paraguaçu, do Rio Jacuípe e do Rio de Contas, além de outros que brotam dos cumes e seguem seus cursos em lindas cachoeiras, poços e piscinas naturais ora de águas cristalinas ora de águas amarronzadas.

Por ser um oásis, a maior parte das pessoas conhecem, ou já ouviu falar em Chapada Diamantina pelos seus atrativos naturais, como Cachoeira da Fumaça, a maior em queda livre do Brasil, Morro do Pai Inácio com seu por do sol inesquecível, a beleza da Cachoeira do Mosquito, o trekking do Vale do Pati com imersão a vida ao ar livre com hospedagem em casas simples de moradores. Os Pacotes de Viagens para Chapada Diamantina que a empresa Conecta Chapada oferecem são o verdadeiro refúgio para quem procura conectar se com a natureza, para quem busca vivenciar experiência ao ar livre, praticar Ecoturismo e descobrir a imensidão de belezas naturais.

Outro motivo que a Chapada Diamantina se destaca é pela produção de café, sim, produção de cafés Gourmet especiais. Com altitude e clima ideais para a cultura do grão, os cafés de Piatã, Mucugê e Ibicoara tem altíssima qualidade e já colecionam prêmios nacionais e internacionais. Os cafés produzidos na Chapada Diamantina possuem características singulares e se tornaram muito conhecidos pela sua qualidade e sabores especiais.

Pela quarta vez, o café da Chapada Diamantina é eleito o melhor do Brasil em concurso nacional. Campeão de três dos últimos cinco concursos Nacionais da Associação Brasileira da Indústria do Café (ABIC), conquistou mais uma vez a maior nota do certame.

Imagem: café da Chapada Diamantina

Com tanto sabor, o café da Chapada Diamantina já é fácil ser consumido mesmo para quem não está na região, alguns hotéis já oferecem e as marcas Nescafé e Três Corações lançaram a venda de Cafés da Chapada Diamantina.

A Nescafé oferece duas opções: Torrado e moído para coar e também na opção de café solúvel. Já a marca Três Corações tem a opção de cápsulas. Então você que é apaixonado por café e no momento ficou com vontade de conhecer o café da Chapada Diamantina, quando for ao mercado ou até mesmo na internet, lembre-se de incluir o café da Chapada Diamantina em sua lista.

Onze marcas de café baianas, produzidas na Chapada Diamantina, estão na lista dos 30 melhores cafés do Brasil, feita pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e a Alliance for Coffee Excellence (ACE).

A posição de destaque da região na Cup of Excellence, o “Oscar” dos cafés especiais, se dá, entre outras coisas, pela altitude e clima favorável do município de Piatã, de onde todas são. Além disso, o mercado vem aprimorando técnicas e alcançando excelência.

A Fazenda Tijuco está entre as que mais se destacam, sendo tetracampeã da competição, com o melhor café nos anos de 2009, 2014, 2015 e 2022. O Sítio Bonilha levou o 2º lugar na última edição. São listados ainda os cafés da Fazenda Gerais, Fazenda Divino Espirito Santo, Sítio São Sebastião, Sítio Entre Vales, Córrego Seco, Fazenda Capão, Fazenda Cerca de Pedras São Benedito, Fazenda Ouro Verde e da Fazenda Campo Alegre. 

“Os cafés baianos têm sido cada vez mais procurados nacional e internacionalmente, com resultados de destaque nos últimos concursos realizados no país. Já somos valorizados lá fora, mas na maior parte vendemos a matéria-prima. Agora precisamos nos valorizar, aumentando nosso consumo de café especial torrado, pois assim os produtores têm condições de agregar ainda mais valor ao que produzem”, opina Otto Maia, curador da Feira Baiana de Cafés Especiais, que acontece no próximo dia 20 de maio, em entrevista ao jornal Correio.

O café especial é aquele que atinge, pelo menos, 80 pontos na escala de pontuação da Metodologia de Avaliação Sensorial da SCA (Specialty Coffee Association), que vai até 100. Nessa avaliação contam atributos como a fragrância/aroma, uniformidade, ausência de defeitos, doçura, sabor, acidez, corpo, finalização e harmonia.

“Começamos a focar mesmo. Encontrar pessoas renomadas, agrônomos, técnicos e toda coisa começou a acontecer em Piatã. O pioneirismo mesmo. As variedades que temos hoje é resultado de muita pesquisa e persistência. Descobrimos nossa técnica, o nosso jeito de fazer. Quem colocou a Bahia no cenário de cafés especiais foram os pequenos produtores de Piatã. Uma luta árdua nossa”, destaca Michael Freitas de Alcantara, proprietário da Fazenda Divino Espírito Santo.

Atualmente, a Bahia está entre os quatro maiores produtores do Brasil, com previsão decrescimento de 0,6%, na safra de 2023, conforme dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Nos últimos oito anos, por meio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR) e do Projeto Bahia Produtiva, o estado já investiu mais de R$ 31,7 milhões no sistema produtivo do café, de acordo com números da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR).