Home Economia Ministro diz que horário de verão pode economizar R$ 400 milhões

Ministro diz que horário de verão pode economizar R$ 400 milhões

2
0
Ministro diz que horário de verão pode economizar R$ 400 milhões

Nesta quinta-feira, 19, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que recebeu uma recomendação do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para retornar com o horário de verão, que geraria uma economia de R$ 400 milhões. O objetivo seria aliviar a pressão energética, causada pela crise hídrica.

A sugestão foi aprovada pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, mas Silveira destacou que ainda analisará outras medidas de resiliência antes de decidir. “Não há risco de crise energética”, garantiu.

-- Anuncios Patrocinados --
Curso Automação sem Limites

Em entrevista coletiva na sede do ONS, no Rio de Janeiro, Silveira afirmou que a adoção do horário de verão poderia resultar em uma economia de R$ 400 milhões. Isso poderia ocorrer porque evitaria a necessidade de acionamento de mais usinas térmicas. A decisão deverá ser tomada nos próximos dez dias, informou o ministro.

“A decisão do horário de verão é do governo, mas quem fundamenta é o setor energético”, declarou Silveira. Ele ressaltou, ainda, que precisa discutir com outras áreas antes de tomar uma decisão final.

O horário de verão e as eleições de 2024

Mesmo que a adoção do horário de verão ocorra antes das eleições municipais, ele só entraria em vigor depois do segundo turno | Foto: Reprodução/Calendarr Brasil

O anúncio do Ministério de Minas e Energia sobre o retorno do horário de verão no Brasil preocupou integrantes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Eles argumentaram que a volta do horário poderia complicar a logística eleitoral e causar confusão entre os eleitores.

A situação seria especialmente crítica para moradores do Acre, Amazonas e em Fernando de Noronha (PE). Estes locais já operam em fusos horários diferentes do oficial, de Brasília.

Sobre isso, o ministro esclareceu que, mesmo que a adoção do horário de verão ocorra antes das eleições municipais, ele só entraria em vigor depois do segundo turno.

Segurança energética e crise hídrica

Segundo Silveira, a segurança energética está garantida. “Ainda não me convenci da necessidade de decretar o horário de verão”, afirmou.

“Hoje temos o menor índice pluviométrico desde quando o Cemaden [Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais] iniciou as medições, há 74 anos”.

Fonte: Oficial