São Paulo — O governo de São Paulo assinou nesta quarta-feira (18/9) um contrato de compra de 12 mil câmeras corporais para policiais militares do estado. Os aparelhos são da empresa Motorola Solutions Ltda., que venceu a licitação.
Contudo, as câmeras não gravam de forma ininterrupta. O policial vai escolher em qual ocorrência acionar a tecnologia e gravar sua ação. Na homologação do contrato, a PM disse que a empresa afirmou que o botão de exclusão é um “filtro seletivo e não de uma função de exclusão”.
O cronograma de implantação do uso de câmeras pelos agentes começa já em outubro com 2.500 aparelhos. A cada três meses, serão implantadas mais 2.500 câmeras até outubro do ano que vem.
O contrato de compras nesta quarta foi formalizado depois que outras empresas relataram problemas em testes técnicos e alegaram que o processo de licitação foi direcionado para favorecer a Motorola. Elas acusaram que a empresa vencedora foi beneficiada e que o equipamento oferecido possuía um botão de “excluir”, apesar de o edital proibir a exclusão manual de arquivos.
Durante a homologação, a Polícia Militar explicou que a empresa justificou que o botão mencionado funciona como um “filtro seletivo” e não como uma ferramenta de exclusão direta.
Fonte: Oficial