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Polícia acha ossada de adolescente que desapareceu em SP há 8 meses

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Imagem colorida de uma menina à esquerda e pessoas desenterrando uma ossada à direita

São Paulo — A Polícia Militar (PM) encontrou, nessa terça-feira (27/8), os restos mortais de uma adolescente de 16 anos desaparecida desde dezembro de 2023 enterrados em um sítio de Nova Granada, no interior de São Paulo. O proprietário do local e o caseiro foram presos, suspeitos de envolvimento no crime. 

Segundo a PM informou ao Metrópoles, o empresário e proprietário do sítio disse à polícia que a vítima, Giovana Pereira Caetano de Almeida, de São José do Rio Preto, foi até sua empresa, na mesma cidade, para uma entrevista de estágio em 21 de dezembro do ano passado.

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De acordo com a versão do empresário, durante a entrevista de emprego, ele e outro funcionário do local começaram a usar cocaína com Giovanna e, depois, tiveram relações sexuais com ela.

Em certo momento, ainda segundo o relato do empresário, os dois homens deixaram Giovanna sozinha em uma sala com a cocaína. Pouco depois, um terceiro funcionário foi ao local e a encontrou tendo um mal súbito. O empresário afirma que ele e os funcionários tentaram socorrê-la, mas ela já estava morta. Ele decidiu, então, enterrar a adolescente em sua propriedade rural em Nova Granada, município a cerca de 30 km de São José do Rio Preto.

Desde então, Giovanna era considerada desaparecida. A Polícia Militar acabou desvendando o mistério após receber a denúncia de que um corpo tinha sido enterrado no sítio. Quando os agentes foram até a propriedade rural, abordaram o caseiro da propriedade, que confirmou a informação sobre o corpo e levou os policiais até o local.

Após encontrarem a ossada, os policiais foram a São José do Rio Preto procurar o empresário. Em um primeiro momento, ele negou a história, mas depois confessou o crime.

O dono da empresa e o caseiro, que o ajudou a enterrar o corpo da adolescente, foram presos em flagrante por ocultação de cadáver e posse ilegal de arma de fogo.

O Metrópoles procurou a Secretaria da Segurança Pública (SSP) para apurar se há outros presos e se os outros funcionários da empresa ou mais pessoas estão sendo investigadas no caso, mas não obteve retorno. O espaço permanece aberto. 

Fonte: Oficial