São Paulo — A Polícia Civil de Itapetininga, no interior de São Paulo, apresentou um novo pedido de prisão contra o homem que atirou cinco vezes no carro de um casal no quilômetro 110 da Rodovia Castello Branco em 14 de junho. Com a conclusão do inquérito, Adriano Domingues da Costa foi indiciado por tentativa de homicídio, porte de arma de fogo com numeração raspada e receptação da arma usada no crime.
Adriano foi preso pela primeira vez em 19 de junho, quando se entregou à polícia após passar cerca de 5 dias foragido. Ele ficou preso temporariamente na cadeia de Capão Bonito e foi solto no dia 5 de julho.
O inquérito, conduzido pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Itapetininga concluiu que Adriano assumiu o risco de matar ao atirar contra o vidro do carro do casal. A tese da defesa era a de que ele só efetuou os disparos ao perceber que o veículo era blindado e, portanto, tratava-se de um “crime impossível”, quando há impossibilidade de conclusão do ato ilícito por incapacidade do meio.
O laudo pericial sobre a blindagem do carro, no entanto, apontou para a possibilidade, ainda que remota, de os projéteis entrarem no interior do carro e atingir os ocupantes.
Segundo a equipe de investigação, a arma usada por Adriano, com numeração raspada, teria sido furtada da casa de um guarda civil metropolitano em 2018. O indiciado não possuía o porte do armamento.
A versão de Adriano é de que o casal alvo dos disparos estava tentando jogá-lo para fora da rodovia e fazendo diversas provocações. O condutor do veículo teria inclusivo exibido uma arma de fogo para Adriano.
Vídeo
O inquérito sobre os disparos feitos por Adriano Domingues da Costa foi instaurado após o vídeo feito pelas vítimas viralizar nas redes sociais. Nas imagens, é possível ver o indiciado fazendo ameaças e dando coronhadas no vidro. Após atirar no carro, ele afirma: “Tá feliz, fdp?”
Fonte: Oficial
