São Paulo — Um homem suspeito de estuprar uma mulher na última semana, em Mongaguá, no litoral de São Paulo, foi preso nesta quinta-feira (4/7). A vítima carregava o filho de 3 anos de idade no colo quando foi abusada sexualmente e obrigada a entregar R$ 50 para o criminoso.
A prisão do suspeito aconteceu na madrugada desta quinta, também em Mongaguá. Policiais militares receberam a notícia de que havia ocorrido uma nova tentativa de estupro e, a partir das informações de um vigia de mercado, passaram a procurar pelo responsável pelo crime, que estaria nas proximidades da linha do trem.
A PM encontrou o suspeito em um barraco ao lado dos trilhos e, no local, foram encontradas facas, fotos de mulheres nuas, máscara cirúrgica e até de trança de cabelo cortada — a polícia não informou se era de alguma vítima. Também foi localizada uma blusa com material refletivo, igual à calça de um uniforme que aparece em filmagem do crime realizado no dia 27, quando foi realizado o estupro da mulher com o filho no colo.
Segundo a PM, o suspeito alegou que que tinha sido liberado horas antes de internação no Hospital Irmã Dulce, em Praia Grande, no litoral paulista, mas a unidade informou que ninguém com o mesmo nome tinha dado entrada no local.
Em outro local, um amigo do suspeito afirmou que ele apresentava “comportamento estranho” e que estava “atormentado sexualmente”. O homem teria ainda queimado algumas roupas na semana anterior.
Na Delegacia de Mongaguá, o suspeito foi reconhecido pela vítima do crime ocorrido no dia 27 de junho.
Choro
No estupro ocorrido na semana passada, a vítima, de 27 anos, voltava de um comércio para casa quando foi abordada por um homem em uma bicicleta.
O estuprador segurava o punhal e a vítima pensou que seria assaltada, oferecendo então os R$ 50 que trazia consigo. O responsável pelo crime, entretanto, a puxou pelos cabelos até uma viela, onde foi violentada, enquanto a criança chorava em seus braços, segundo o boletim de ocorrência.
Na sequência, o homem exigiu que a mulher entregasse o dinheiro e que seguisse em frente sem olhar para trás.
Fonte: Oficial