O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), visitou os Estados Unidos oito vezes em cinco anos, conforme informações da alfândega americana. Os dados mostram entradas e saídas do magistrado, entre 2016 e 2022. No período, ele pousou seis vezes em Orlando, cidade da Flórida que sedia os parques da Disney.
Segundo as informações alfandegárias, a última entrada de Moraes no país americano foi em novembro de 2022, quando o ministro ficou por três dias em Nova York. Moraes ainda desembarcou em Dallas, no Texas, em novembro de 2017. Há ainda o registro de uma chegada de Moraes nos EUA em 2016, mas a cidade visitada não foi especificada. Os demais registros de chegada são todos para a terra do Mickey.
Leia também
-
Mundo
O que é a Lei Magnitsky, imposta por Trump contra Moraes? Entenda
-
São Paulo
Sem Bolsonaro, bolsonaristas apostam em “pulverização” em novos atos
-
São Paulo
O que Eduardo fazia nos EUA durante ato com Bolsonaro na Paulista
-
São Paulo
Pedido de Boulos à PF pode deixar Eduardo Bolsonaro inelegível
Nesta quarta-feira (30/7), a lei Magnitsky foi aplicada contra Moraes. A sanção pune estrangeiros que cometeram violações aos direitos humanos, ou grave corrupção. A legislação impede a entrada nos Estados Unidos e operações financeiras no país.
A aplicação da lei Magnitsky contra Moraes é uma das demandas do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que vive nos EUA desde março, junto ao governo americano. Nas redes sociais, ele comemorou a aplicação da lei.
O secretário Scott Bessent, do departamento do Tesouro americano, justificou a sanção contra Moraes ao afirmar que o ministro do STF utilizou seu cargo para “autorizar detenções arbitrárias preventivas e suprimir a liberdade de expressão”. A nota também cita nominalmente o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
“De Moraes é responsável por uma campanha opressiva de censura, detenções arbitrárias que violam os direitos humanos e processos politizados — inclusive contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. A ação de hoje deixa claro que o Tesouro continuará a responsabilizar aqueles que ameaçam os interesses dos EUA e as liberdades de nossos cidadãos”, disse o secretário.
Fonte: www.metropoles.com
