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Quem são os padrinhos políticos que mais afastam eleitores em SP

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Quem são os padrinhos políticos que mais afastam eleitores em SP

São Paulo — Pesquisa Datafolha mostra que mais da metade (56%) dos eleitores da capital paulista admite mudar o voto para prefeito na eleição deste ano a depender do padrinho político que o apoia.

Segundo o instituto, 37% mudariam o voto com certeza e 19% disseram que talvez mudassem, enquanto que 41% afirmaram que trocariam o voto por causa de quem apoia o candidato. Os outros 2% não souberam responder.

Ao todo, o Datafolha mediu a influência de quatro padrinhos políticos nas eleições para prefeito na cidade: o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice, Geraldo Alckmin (PSB), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Bolsonaro, que declarou apoio à reeleição do prefeito Ricardo Nunes (MDB), indicando seu vice, é que o mais afasta os eleitores. Segundo o Datafolha, 65% afirmam que não votariam de jeito nenhum em um candidato apoiado pelo ex-presidente. Em maio, esse índice era de 61%.

Em contrapartida, o apoio de Bolsonaro levaria 16% dos eleitores a votar, com certeza, no candidato indicado por ele, enquanto outros 16% disseram que essa é uma possibilidade.

No caso de Tarcísio, considerado principal aliado de Nunes, 17% dos eleitores disseram votar com certeza no candidato apoiado pelo governador, e outros 30% admitiram essa possibilidade. Já a rejeição provocada por Tarcísio seria de 48% dos eleitores.

Já o apoio de Lula, que é padrinho político do deputado federal e pré-candidato pelo PSol Guilherme Boulos, levaria 23% dos eleitores a votar com certeza em um candidato apoiado pelo petista, enquanto que outros 28% disseram que poderiam votar. Por outro lado, o endosso de Lula afastaria 45% dos eleitores, segundo o Datafolha.

Aliado da deputada federal e pré-candidata à Prefeitura pelo PSB, Tabata Amaral, o vice-presidente Geraldo Alckmin levaria 15% dos eleitores a votar em um candidato que apoia, enquanto que 34% disseram considerar essa possibilidade. Outros 47% disseram que não votariam de jeito nenhum no indicado pelo ex-governador paulista.

A pesquisa, encomendada pelo jornal Folha de S. Paulo, ouviu 1.092 eleitores de terça (2/7) a quinta-feira (4/7) na cidade de São Paulo. A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais, para mais ou para menos, dentro do nível de confiança de 95%. O levantamento foi registrado na Justiça Eleitoral sob o número SP-001178/2024.

Fonte: Oficial