São Paulo — O grave acidente com um ônibus na Rodovia Professor Francisco da Silva (SP-127) que deixou dez mortos no interior de São Paulo, na madrugada desta sexta-feira (5/7), vitimou seis pessoas de uma mesma família.
Segundo a TV Tem, as vítimas são:
- Moacir Ferreira de Moraes;
- Valdira de Souza Moraes;
- Gilmar de Jesus Moraes, (trabalhador rural e filho de Valdira com Moacir Moraes);
- Gilberto Moraes, (também filho de Valdira com Moacir Moraes);
- Vanessa Souza Moraes, (esposa de Gilberto Moraes);
- Tiago de Souza Moraes, (filho de Gilberto e Vanessa Moraes).
Além da família também morreram na colisão:
José Carlos Bento e a esposa Edna Carvalho da Silva Bento; Iolanda Maria de Oliveira e Jessiele Rodrigues Rosa.
Além das vítimas fatais, 42 viajantes ficaram feridos, sendo cinco deles gravemente. Eles foram levados para hospitais da região e até o momento desta publicação ainda não há informações sobre o estado das vítimas.
Falha mecânica
Segundo o motorista do ônibus, que sobreviveu ao acidente, o veículo apresentou uma falha mecânica, o que teria travado a direção. Em seguida, ele bateu no pilar do Viaduto Jornalista José Carlos Tallarico, no km 171 da rodovia.
Segundo a Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), o ônibus pertence à empresa de fretamento Ônix e saiu de Itapeva com destino à cidade de Aparecida. Além do motorista, o veículo transportava 51 passageiros.
A Ônix disse que lamenta o ocorrido e que está prestando apoio aos familiares das vítimas, além de oferecer ajuda no traslado dos corpos.
Destino à Aparecida
Os cerca de 51 passageiros do ônibus estavam a caminho da Basílica Nacional de Aparecida quando o acidente aconteceu.
O veículo, que estava regularizado junto à Agencia de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) e à Polícia Militar Rodoviária, tinha saído de Itapeva, também no interior paulista. A distância entre as duas cidades é de cerca de 450 quilômetros.
A Diocese de Itapeva revelou que o grupo pertence à comunidade Palmeirinha, localizada em uma área rural de Itapeva, e frequenta a Paróquia São Roque, na mesma cidade. As excursões religiosas para Aparecida acontecem cerca de duas vezes por ano.
Fonte: Oficial