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Tabata diz que SP tem candidato financiado pelo crime organizado

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Imagem colorida mostra Tabata Amaral no estúdio do Metrópoles. Ela é uma mulher branca, de terno rosa e camisa branca - Metrópoles

São Paulo A candidata à Prefeitura de São Paulo Tabata Amaral (PSB) afirmou que a eleição deste ano tem participação do crime organizado no financiamento de um dos candidatos.

“Cabe à Polícia, cabe ao judiciário investigar: a gente tem candidato financiado pelo crime organizado, a gente tem candidato financiado por empresário corrupto, a gente tem candidato que usa bilhões de reais do dinheiro público”, disse a deputada, sem declarar quem seriam os beneficiados pelos supostos financiamentos.

 

Tabata citou a operação Fim da Linha e declarou que o prefeito Ricardo Nunes (MDB) “tentou forçar” que o transporte hidroviário na zona sul da capital fosse operado pela Transwolff, uma das empresas investigadas pelo Ministério Público de São Paulo por suposta ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC).

“Mudança moderada”

A pessebista defendeu sua candidatura dizendo que os eleitores da capital paulista querem uma “mudança moderada” e não uma “revolução”.

“Existe um caminho para uma mudança moderada em São Paulo. As pessoas estão descontentes com tudo: São Paulo caindo em todos os rankings nacionais de educação, São Paulo com uma Cracolândia cada vez mais sem controle, São Paulo como uma cidade cada vez mais insegura. As pessoas não estão felizes com isso, mas elas também não querem uma grande revolução”, disse a candidata, que chamou Nunes de seu “principal adversário”.

A candidata afirmou que a população “lutou muito” para as conquistas que obteve em gestões de ex-prefeitos como Luiza Erundina, Marta Suplicy, Fernando Haddad, José Serra e Bruno Covas, e que a cidade deve caminhar a partir do que já foi conquistado.

Questionada sobre a falta de alianças para a campanha e a perda do ex-aliado José Luiz Datena (PSDB), que decidiu sair candidato à Prefeitura após negociar a vaga de vice na chapa da deputada, a candidata disse que “quem tinha máquina conseguiu apoio” e que a construção da governabilidade será “inclusive melhor” sem a necessidade de lotear o mandato.

Fonte: Oficial