São Paulo — A candidata Tabata Amaral (PSB) estreou sua campanha à Prefeitura de São Paulo, nesta sexta-feira (16/8), na Escola Municipal Senador Miltom Campos, que registrou o pior desempenho da rede municipal no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2023. O indicador mede a qualidade de ensino no país e foi divulgado esta semana.
Tabata prometeu fazer com que a escola, localizada na Brasilândia, zona norte da cidade, esteja entre as 50 melhores da capital paulista ao fim de seu mandato.
“Essa escola, se a gente tiver oportunidade, daqui a 4 anos vai ter seus 707 alunos em tempo integral”, afirmou ela, ao lado de sua vice, Lúcia França (PSB).
A candidata assinou uma carta-compromisso em que promete dobrar a carga horária de inglês na unidade e proporcionar intercâmbio, no fim de 2026, para o melhor aluno do local.
Moradora da Vila Missionária, na zona sul da capital paulista, Tabata optou por iniciar a campanha fora de seu reduto eleitoral. Um dos desafios da candidata nas eleições deste ano é se tornar conhecida em outras regiões da cidade, conquistando mais votos do que os que obteve nas eleições de 2022, quando disputou vaga para o segundo mandato como deputada federal.
Segundo o Datafolha, Tabata é conhecida por 58% dos eleitores, enquanto rivais que lideram a última pesquisa de intenção de voto do instituto são conhecidos por uma parcela maior do eleitorado – o apresentador José Luiz Datena (PSDB), por exemplo, é conhecido por 96% da população.
O levantamento do Datafolha (confira os dados completos) mostra Tabata na quinta posição de intenção de votos, sendo citada por 7% dos entrevistados. A candidata aparece atrás de Ricardo Nunes (MDB), Guilherme Boulos (PSol), Datena (PSDB) e Pablo Marçal (PRTB).
A candidata também visitou nesta sexta-feira uma fábrica de costura no Pari, na região central da cidade, e fez uma visita ao Centro de Tradições Nordestinas (CTN), na zona norte.
À noite, Tabata e a vice, Lucia França, participam de um evento no Butantã, na zona oeste, para apresentar seu plano de governo a especialistas e apoiadores que ajudaram a construir o documento.
Fonte: Oficial